Jogo “rasgadinho, intenso, com ‘sururus‘, golos e um treinador expulso”. Foi assim que, a 26 de outubro, o Observador descreveu, em parte, o encontro entre o Sporting de Braga e o Benfica. Houve 22 jogadores a correr atrás de uma bola e, ao que parece, o Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) não terá gostado de quem estava com o apito na mão — a RTP avançou que Marco Ferreira, árbitro da partida, foi avaliado com um 2.0, numa escala de 0 a 5, a pior nota da época atribuída a um oficial da Primeira Liga.

O encontro terminou com a vitória do lado dos minhotos e, pelo meio de hora e meia de futebol, houve um cartão vermelho — mostrado a Sérgio Conceição, treinador dos bracarenses — e duas jogadas (uma para cada lado) em que as equipas reclamaram por uma grande penalidade, além da confusão que acabaria no cartão vermelho mostrado a Sérgio Conceição.

Perante tudo isto, a FPF, entidade responsável por avaliar as prestações dos árbitros em jogos da Primeira Liga e da Liga de Honra, terá atribuído uma nota de 2.0 a Marco Ferreira, árbitro madeirense que no Estádio AXA terá sido observado por Júlio Loureiro. Porta-voz da federação, porém, não confirmou nem desmentiu a informação ao Observador.

A RTP, aliás, escreveu que esta classificação iguala a pior nota da época atribuída a um árbitro de Primeira Liga — os mesmos 2.0 já tinham sido dados a Luís Ferreira, oficial que apitara outra partida do Benfica, contra o Moreirense, que se realizou a 21 de setembro no Estádio da Luz.

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