Dos 331 doentes internados até ao momento, infetados com Legionella, 87 já tiveram alta dos hospitais onde estiveram a ser tratados, informou esta tarde a direção-geral da Saúde (DGS), num comunicado conjunto com o Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA) e a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARS LVT).

Ao todo, desde o dia 7 de novembro, as autoridades de saúde já confirmaram 331 casos de infeção: 322 na região de Lisboa e Vale do Tejo, três na região Norte, cinco na região Centro e um na região do Algarve. Desses, 85 já tiveram alta na região de Lisboa e Vale do Tejo, um na região Norte e um outro no Algarve.

O número de óbitos mantém-se: são oito as mortes confirmadas por Doença dos Legionários, sendo que os doentes têm idades compreendidas entre os 52 e os 89 anos (seis homens e duas mulheres). A taxa de letalidade estimada até ao momento é de 2,4%.

As autoridades de saúde reiteram que “o surto esteja controlado” e que a “rede hospitalar da Região de Lisboa e Vale do Tejo funciona permanentemente”, estando garantidos quaisquer cuidados.

Entretanto o Ministério Público já entrou em cena e está a investigar eventual crime, uma vez que, de acordo com as análises feitas pelo Instituto Ricardo Jorge, a origem do surto estará relacionada com aerossóis lançados por uma ou mais empresas do concelho de Vila Franca de Xira, o epicentro deste surto.

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