O presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Hotelaria, Turismo, Alimentação, Serviços e Similares da Região Autónoma da Madeira adiantou à Lusa que no segundo dia de greve se “está a registar níveis de adesão idênticos ao do primeiro dia”.

Sem precisar o número de trabalhadores em greve, considerando que “este é um setor difícil para fazer o cálculo, devido à sua natureza e aos seus horários”, Adolfo Freitas garantiu, que “a adesão ao segundo dia de greve é boa se se atender que acontece na Madeira, e que não é nada inferior aos números de ontem [terça-feira], se não mesmo ligeiramente superior”.

Alguns hotéis contactados pela agência Lusa disseram, no entanto, que os serviços estão a decorrer “normalmente”.

O sindicato marcou para esta quarta-feira uma nova concentração na zona hoteleira do Funchal, mas “por ser facultativa e hoje ser o último dia do ano é natural que os trabalhadores não se desloquem das suas casas para o Funchal para participar nela preferindo ficar com as famílias”, admitiu Adolfo Freitas.

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A greve acontece num período de grande afluxo turístico à Madeira, com níveis de ocupação superior a 90 por cento, para assistir à passagem de ano.

O setor emprega atualmente cerca de cinco mil pessoas.

O sindicato marcou uma greve de três dias que termina quinta-feira com o objetivo de obrigar as entidades patronais a negociarem os contratos coletivos de trabalho e a procederem às atualizações salariais que há dois anos dizem não se verificar.