A 21 de fevereiro de 1925 chegava às bancas norte-americanas o primeiro número da revista The New Yorker. Reportagens, ensaios, poesia, comentários, política, cartoons, tudo isto e muito mais estava à venda por 15 cêntimos. 90 anos depois, a The New Yorker já não custa 15 cêntimos nem se vende só em papel. A matriz continua fiel à primeira edição, sempre com os olhos postos no presente e no futuro. É também assim que a equipa editorial vai celebrar o 90.º aniversário da revista semanal, com nove capas diferentes inspiradas na capa da primeira edição.

As nove capas que recriam o personagem Eustace Tilley, criado pelo editor de arte Rea Irvin em 1925, e que deste então tem sido presença habitual na publicação, “trazem diretamente para o século XXI Eustace Tilley. E provam que a arte está tão viva na capa da revista como estava em 1925”, pode ler-se no site da New Yorker.

Kadir Nelson, Barry Blitt, Peter Mendelsund, Carter Goodrich, Roz Chast, Anita Kunz, Lorenzo Mattotti, Istvan Banyai, Istvan Banyai e Christoph Niemann (com a imagem em baixo) foram os artistas escolhidos para recriar a capa original. iPods, costas dobrada para ver o smartphone, jovens de todas as tribos musicais, a diversidade abunda nos trabalhos escolhidos.

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A The New Yorker foi fundada por Harold Ross e é uma das revistas mais prestigiadas do mundo, tanto pela qualidade dos textos como pelas ilustrações. Berço do jornalismo literário, a revista recebe regularmente contributos de grandes nomes da cultura. Truman Capote, Hannah Arendt, Woody Allen, Leonard Cohen, Amos Oz, Milan Kundera e Malcolm Gladwell são alguns dos nomes que já contribuíram para a publicação.

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