Passam-se dois anos e, de repente, Carrie Mathison arruma o distintivo e deixa de ser agente da CIA. O cenário agora é outro: Berlim. Vai ser mais ou menos assim a quinta temporada da série televisiva norte-americana Homeland, revelou no final da semana o produtor Alex Gansa na sessão de abertura do festival de televisão PaleyFest, que se realiza todos os anos no Dolby Theatre, em Los Angeles.

A continuação da série de sucesso da Showtime protagonizada por Claire Danes já tinha sido anunciada em novembro, mas só agora foram levantadas as primeiras pontas do véu dos próximos 12 episódios da trama. A primeira reviravolta passa desde logo pelo cenário principal. “Vamos filmar na Europa, na Alemanha, mais concretamente, e a Carrie vai deixar de ser uma agente da CIA”, desvendou o realizador perante casa cheia no Dolby Theatre.

Uma mudança de peso, dado que o foco anterior estava centrado no combate aos talibãs em Islamabad, Paquistão, Cabul, Afeganistão e ainda com uma passagem pela África do Sul. Agora, contra todas as previsões, segue-se a Europa e as preocupações com o terrorismo e as questões de segurança no Ocidente.

Além de que Carrie Mathison, a personagem interpretada por Claire Danes, deixa de ser agente da CIA. Passa a ser o quê e a fazer o quê?, perguntaram os fãs. Ao que Claire Danes respondeu que “vai estar a fabricar cerveja”. Pouco provável, mas nunca se sabe. Essa é mesmo a parte que terá de esperar para ver.

Mas a mudança tem uma aparente explicação, segundo alguns dos membros da equipa que falaram na sexta-feira no PaleyFest. É que a quarta temporada foi “fundamental para redefinir o rumo da série” devido à morte do personagem principal Nicholas Brody, no final da terceira, e, por isso, era preciso “reiniciar” para redirecionar o foco de Brody para Carrie.

A quinta temporada de Homeland tem estreia marcada nos EUA para o mês de setembro.

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