Assim como podemos escolher ir ao ginásio ou fazer exercícios físicos em casa, também podemos treinar o cérebro para melhorar determinadas tarefas ou desempenhos no nosso dia-a-dia. Exercitamos o cérebro sempre que aprendemos a tocar um instrumento ou uma nova língua, quando resolvemos um puzzle ou um exercício matemático, quando recordamos histórias passadas ou até quando escrevemos à mão.

Esta segunda-feira o jornal espanhol ABC apresentou algumas das propostas do livro “Neurocoaching”, de Silvia Escribano Cuerva, Guglielmo Foffani e Fernando de Castro Soubriet. Fazer coisas novas parece ser a chave. Cada vez que desafiamos o nosso cérebro para uma nova tarefa, um novo percurso ou uma atividade feita de uma forma diferente, podemos estar a estimular novas áreas do cérebro. Porém, convém recordar que se o cérebro realiza determinadas tarefas de forma automática, é para libertar a atenção para outras tarefas que necessitam de maior foco.

Os autores associam as atividades automáticas e os hábitos de comportamento que geram um benefício ao desenvolvimento e enraizamento dos maus hábitos. Esses hábitos podem influenciar o nosso bem-estar físico e psicológico e é a motivação de cada um que ajudará a vencê-los. Mude as rotinas, substitua os maus hábitos, mas acima de tudo mergulhe no interior e perceba o que o perturba e aquilo que pretende mudar.

Descubra o que precisa de fazer para se sentir bem, mude os hábitos, repita os novos hábitos e festeje as novas conquistas. Acima de tudo não se imponha prazos, cada pessoa e cada mau hábito tem um tempo de “cura” próprio.

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