Sábado é dia de limpezas a fundo lá em casa. Muita energia gasta num só dia, pensa o/a leitor/a. Mas talvez não seja a necessária para contar como “atividade física” — aquela que nos torna mais saudáveis. Segundo um estudo da Universidade de James Cook, Austrália, as atividades leves como jardinagem, lavar o carro, limpar o pó ou jogar golf não têm os efeitos na saúde habitualmente associados à prática de exercício físico. O trabalho científico envolveu mais de duzentos mil indivíduos e durou oito anos, entre 2006 e 2014. Os sujeitos avaliados tinham entre 45 e 75 anos e o objetivo foi avaliar a taxa de mortalidade.

A conclusão é que para conseguir tirar partido dos benefícios do exercício, como a diminuição do risco de diabetes ou ataque cardíaco, é preciso mais. Os adultos devem dispender, no mínimo, 150 minutos por semana a fazer exercício físico, 45 dos quais muito intensos, seja a praticar corrida, aeróbica ou ténis de competição.

Na investigação conduzida pela universidade australiana participaram mais de 200 mil adultos que foram estudados durante seis anos. Conclusão: é a atividade física intensa que traz “grandes benefícios” à nossa saúde, “sejamos homens ou mulheres de todas as idades”, adianta o Telegraph. Portanto, é mais importante a intensidade do que o tempo dispendido.

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