A guerra do Vietname começou em 1954 e terminou em 1975. Ainda com a memória da II Guerra Mundial bem presente e como um eco da Guerra Fria que vigorou entre os Estados Unidos e a União Soviética. Terminou faz hoje 40 anos: a 30 de abril de 1975.

Ponto de partida

Tudo começou em setembro de 1940, quando o Japão invadiu a Indochina Francesa – o atual Vietname que estava sob domínio francês desde o século XIX. Fê-lo porque queria impedir que os Estados Unidos continuassem a enviar material de guerra para a China – e conseguiu-o, a 26 de setembro. Apesar do esforço nipónico, o conflito estava apenas a começar. Uma vez instalada, a China aliou-se à Alemanha e à Itália.

Entretanto, a II Guerra Mundial terminou, em 1945. Mas tanto o Japão com França permaneceram naquela península asiática. E o mundo estava prestes a lançar-se num novo conflito armado. Quando Ho Chi Minh se ergue inspirado pelo comunismo chinês cria a Lingua da Independência do Vietname, com vista a lutar contra França. O Japão havia-se retirado do Vietname e Bao Din estava sozinho: Ho Chi Minh sobe ao poder e cria a República Democrática do Vietname.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

Mas Bao Din não baixou as armas e os franceses oferecem-lhe apoio para combater Ho Chi Minh. Não foi suficiente: o conflito armado durou até à derrota de Dien Bien Phu em 1954. Por força das circunstâncias, planeia-se uma negociações com vista a dividir o Vietname: a norte estavam o vietnamita com os aliados; e a sul ficou Ngo Dinn Diem – que substituiu Bao Din durante as eleições de 1956 e que preside ao Governo da República do Vietname.

A entrada dos americanos

Entretanto, a Guerra Fria conduziu os americanos a serem cada vez menos pacientes com os aliados da União Soviética. Em 1955, o presidente Eisenhower oficializou o apoio às forças francesas do Vietname e participa numa repressão dos apoiantes do norte vietnamita: um massacre liderado pelos americanos e franceses vitimou 100 mil pessoas no sul.

Mas o reservo da moeda não tardou e cinco anos mais tarde os oponentes de Diem no sul criam a Frente da Libertação Nacional com natureza de resistência ao regime. Em 1961, Kennedy está no poder e ordena um reforço de militares e de armas: o presidente americano considera que, se conseguir que esta força comunista caia, outras semelhantes na Europa podem também desvanecer-se.

A realidade não foi tão linear. Diem e o irmão, Ngo Dinh Nhu, foram executados durante um golpe liderado por membros da própria força política. Três semanas depois, Kennedy estava a ser baleado em Dallas, no Texas. Estas três mortes ditaram uma instabilidade política que enfureceu Lyndon Johnson – sucessor de Kennedy – e que o levaram a aumentar o número de militares e a ajuda económica ao sul. Era Duong Van Minh que estava nos comandos do sul vietnamita nesta altura.

O auge da guerra

Em agosto o conflito intensifica-se, com torpedos comandados por Ho Chi Minh a atacar os barcos americanos e o ocidente a bombardear o norte do Vietname. Nos Estados Unidos, o Congresso aprova a Resolução do Golfo de Tonkin e o poder americano aumenta: Johnson faz uso da força que lhe é conferida e inicia os bombardeamentos da Operação Rolling Thunder. Mais: quando os comandantes americanos no Vietname pedem ao presidente dos Estados Unidos que envie mais 82 mil militares, Johnson decide ignorar os conselhos e envia mais 100 mil em 1965 e outros tantos um ano depois. Também a Coreia do Sul, a Tailândia, a Austrália e a Nova Zelândia mobilizam algumas tropas para seguirem até ao Vietname.

Este movimento em massa de militares faz com que existam 500 mil homens armados a defender o sul do Vietname em 1967. Mais de quinze mil já tinham morrido e quase 110 mil estavam feridos. E não é só de dores físicas que sofrem os soldados: os problemas psicológicos dos militares tornam-se cada vez mais vincados e as imagens chocantes dos bombardeamentos impressionam o público americano. Começam agora as manifestações: a primeira de grandes dimensões aconteceu em frente ao Pentágono, com 35 mil pessoas a reivindicar a retirada das tropas em outubro de 1967.

Além do descontentamento da população, o início da ofensiva Tet em 1968 leva os comunistas a atacar os americanos: cem cidades e vilas do sul foram invadidas por forças do norte, mas os americanos respondem atempadamente. Ainda assim, a eficiência americana não convenceu o povo e Johnson vê a sua popularidade política a baixar em vésperas de eleições. Por isso, muda de estratégia: escolhe “procurar a paz” até ao final do mandato e suspende os bombardeamentos. Uma decisão que desencadeou o início das negociações entre América e Ho Chi Minh em maio do mesmo ano.

Um conflito que se arrasta

A estas conversações juntaram-se os líderes do sul e a própria Frente da Libertação Nacional. Mas as negociações chegaram a um impasse que fez prolongar os conflitos entre as duas partes. Quando Nixon se torna presidente dos Estados Unidos, em janeiro de 1969, vem como um plano: a Vietnamização. O 36º presidente americano pretende retirar as tropas, cada vez mais enfraquecidas, mas aumentar os conflitos aéreos: no solo ficam as forças de Nguyen Van Thieu, presidente do Vietname do Sul nesta altura.

Isto não é suficiente para Ho Chi Minh: o norte quer uma retirada completa. E a insatisfação só levou ao aumento da violência, principalmente quando se soube que os Estados Unidos haviam massacrado cidadãos inocentes em My Lai, em março de 1968.

Fim à vista

 

Os protestos anti-guerra prosseguem, os militares assumem-se cada vez mais saturados à medida que regressam a casa. Para acalmar a população e amenizar a tensão com os saldos, Nixon muda o regime de envio de forças para o Vietname e torna-o sujeito a voluntariado. Mas apenas em 1972, dois anos depois dos Estados Unidos e das forças de sul invadirem o Camboja com o objetivo de travarem o abastecimento do norte. Entretanto Nguyen Van Thieu ataca em nome do sul do Vietname a cidade de Lao, violando o direito internacional e agitando cada vez mais o ocidente.

View this post on Instagram

1951 yılında Vietnam’da doğan Nick Ut, AP (Associated Press) adına fotoğraf çekmeye başladığında 16 yaşındaydı. Kendisi gibi AP muhabiri olan ağabeyini de Vietnam Savaşı’nda kaybetti. vietnam savaşı sırasında (8 haziran 1972) kuzey vietnam'da bir tapınağa, bir amerikan uçağından 4 tane napalm bombası atılması sonucu, tapınağa sığınan bir sürü insan hayatını kaybetti, ki bunların bir çoğu çocuktu. sağ kalabilenleri, yarı yanmış kıyafetleri, saçları ve vücutlarıyla acı içinde koşarken bir kareye sığdıran ve bu fotoğrafla pulitzer ödülü alan fotoğrafçıdır. o fotoğrafın en dikkat çekici kısmı, çırılçıplak koşan bir kız çocuğudur, yani kim phuc. Kim, köyü bombalandıktan sonra 14 ay hastanede kaldı. Vücudunun yarısından fazlasında üçüncü derecede yanık vardı ve doktorlar yaşayacağını sanmıyordu. Dayanılmaz acılar çekiyordu, çenesi ile göğsü birbirine kaynamıştı ve sol eli kemiğe kadar yanmıştı. Annesi başucundaydı, San Francisco'dan Dr. Mark Gorney küçük kızı kurtarmaya çalışıyordu. Doktor olmaya karar veren Kim iki yıl sonra köyüne döndü. #NickUt #KimPhuc #vietnam #vietnamsavaşı #associatedpress #pulitzer #tarihianlar #Siyahbeyaz #eskifotoğraflar #siyahbeyazfotoğraflar #fotoğrafsanatı #oldphotos #fotoğraftarihi #bestphoto #blacknwhite

A post shared by Pinhole (@pinholeeee) on

Ainda assim, avizinha-se o fim da guerra do Vietname. Em 1972, já Ton Duc Thang havia substituído Ho Chi Minh da presidência do norte, é redigido um acordo de paz pelas mãos dos comunistas. O documento não agradou a Nixon nem ao sul e os conflitos foram-se arrastando durante mais um ano. Nessa altura, os Estados Unidos redigiram um novo acordo em parceria com a Coreia do Norte que foi assinado por ambas as partes da guerra. Mas a guerra só acabou oficialmente quando Ton Duc Thang conseguiu dominar Saigon e unificou o Vietname como uma República Socialista.