Os pilotos da TAP admitiram esta segunda-feira a possibilidade de prolongar a greve para além dos dez dias previstos, durante uma sessão de esclarecimento na sede do Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC). O prolongamento seria possível devido ao fundo de greve existente que permite aos pilotos suportar “mais de” 15 dias de paralisação, esclarece o Diário Económico.

Está neste momento agendada para 10 de maio uma nova assembleia-geral para discutir “novas formas de luta”, caso não exista até essa data nenhum acordo entre os pilotos da TAP, o Governo e a administração da empresa. Caso exista uma nova greve, esta terá que ser feita com dez dias de antecedência cumprindo os prazos legais e através da entrega de um pré-aviso de greve.

Note-se que, cinco dias depois, a 15 de maio, termina o prazo final para a entrega das propostas vinculativas para a compra da TAP.

Segundo o Diário Económico, Hélder Santinhos, da direção do SPAC, não comentou o valor orçamentado mas afirmou que o fundo permitia “muitos” dias de greve. “É relativo, porque a maior parte dos pilotos acaba por não recorrer ao fundo de greve”, afirmou. Hélder Santinhos declarou ainda que relativamente à existência de novas greves “novas medidas serão anunciadas a seu tempo”.

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