Sem adiantar o número de concorrentes ou as propostas em cima da mesa e com o prazo da entrega de propostas a chegar ao fim, Sérgio Monteiro, secretário de Estados dos Transportes, veio dizer que declarações do líder do PS, António Costa, são “um elemento perturbador” e que não ajudam no processo de venda da TAP. “Num Estado que se quer amigo do investimento, esse ruído nunca ajuda a que o processo corra com como deve correr”, avisa o Governo.

Monteiro classificou as afirmações de António Costa que pediu a Passos Coelho “humildade democrática” para travar o processo e que se opõe à privatização desta empresa que considera estratégica para o país, como ameaças “destruídoras” do processo de privatização. O Governo recebeu entre terça e quinta-feira os interessados na TAP para esclarecer quaisquer dúvidas realtivas com a empresa, especialmente depois do período de 10 dias de greve que fez com que a empresa perdesse 35 milhões de euros.

As afirmações de Costa, segundo Monteiro, também foram tema destas reuniões. “Uma das matérias que causou perturbação entre os concorrentes esta semana foi o risco de haver uma decisão unilateral do Estado, no futuro, que pusesse em causa o investimento que eles estao prontos a fazer”, afirmou o secretário de Estado na Assembleia da República.

Sérgio Monteiro e a secretária de estado do Tesouro, Isabel Castelo Branco, dão uma conferência de Imprensa sobre a privatização da TAP e as propostas entregues às 20h00 desta sexta-feira.

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