O Brasil é o nono maior acionista do Banco Asiático de Investimento em Infraestruturas (BAII), a primeira instituição financeira internacional criada pela China.

Com uma participação de 2,87 mil milhões de euros, o Brasil é ainda o único país da América do Sul entre os 50 fundadores do BAII, 20 dos quais são nações exteriores à Ásia.

Portugal, o outro país lusófono que em 29 de junho assinou o acordo constitutivo do BAII, tornando-se membro fundador, terá uma participação de cerca de 13 milhões de dólares (11,6 milhões de euros). No “top 10” dos principais investidores constam ainda a Alemanha, França e Reino Unido, todos países membros da União Europeia.

A China é o maior acionista, com uma participação de cerca de 30% do capital, seguida pela índia e Rússia. Entre as grandes economias do planeta, apenas Estados Unidos, Canadá e Japão não fazem parte do BAII.

Os pedidos de Taiwan, que a China considera uma província sua, e da Coreia do Norte, para integrarem a instituição, foram entretanto rejeitados por Pequim.

Proposto pelo presidente chinês, Xi Jinping, em 2013, o BAAI é visto como uma reação do governo chinês ao que considera o domínio norte-americano e europeu em instituições globais como o Fundo Monetário Internacional e o Banco Mundial.

O novo banco deverá ser formalmente estabelecido até ao final de 2015 com um capital de 100.000 milhões de dólares (90,37 mil milhões de euros).

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