Histórico de atualizações
  • Obrigada a todos os leitores que acompanharam este liveblog. Amanhã de manhã haverá um novo liveblog que vai acompanhar ao minuto os desenvolvimentos da situação na Grécia. Boa noite.

  • Direita portuguesa não quer ouvir falar da Grécia

    PSD e CDS não incluíram nas suas jornadas parlamentares conjuntas qualquer debate sobre o futuro da Grécia. Depois das reações formais, com críticas ao PS, o tema não voltou a entrar na discussão. Ao Observador, o deputado Duarte Pacheco explicou: “O enfoque que quisemos dar foi sobre o futuro da economia portuguesa no médio e no longo prazo, e não propriamente sobre os efeitos do dia-a-dia, no imediato”.

    Também Nuno Melo, eurodeputado do CDS e uma das figuras mais próximas de Paulo Portas, disse ao Observador que falar em reestruturação da dívida no caso da Grécia seria “um absurdo”, contrapondo com o que tem sido defendido pela esquerda. Melo insistiu em declarações ao Observador que “as regras são iguais para todos”.

  • Turistas britânicos avisados para levarem medicamentos e dinheiro para a Grécia

    George Osborne, o número dois do Governo britânico, diz que a situação na Grécia “vai de mal a pior” e as autoridades do Reino Unido estão a avisar os seus cidadãos com viajem marcada para a Grécia para se prevenirem.

    Está a ser aconselhado aos turistas que pretendam passar as férias na Grécia que levem mantimentos, incluindo os medicamentos necessários para toda a sua estadia, dado que podem faltar fármacos no país nos próximos dias. Os turistas estão ainda a ser avisados para levarem quantias de dinheiro substanciais consigo.

  • Tsipras diz a Draghi para acabar com controlo de capitais

    Tsipras falou ao telefone com Mario Draghi, presidente do Banco Central Europeu, e disse-lhe que é necessário levantar de imediato os controlos de capitais na Grécia. A notícia partiu da Reuters e a fonte do Governo grego que divulgou a informação não quis ser identificada.

    O primeiro-ministro grego falou ainda com o italiano sobre a situação de liquidez dos bancos gregos.

  • Bens começam a escassear na Grécia

    Os bens importados na Grécia estão a escassear, com a Bloomberg a dizer que os jornais gregos já só têm papel para imprimir até domingo. Para além de faltar dinheiro nas caixas multibanco, a Bloomberg diz ainda que Governo grego está a ficar sem dinheiro para pagar salários, pensões, mas também medicamentos e produtos hospitalares.

  • Rajoy apela a mais reformas na Grécia

    Mariano Rajoy está a dar uma entrevista à televisão espanhola Telecinco e assegurou que o euro vai aguentar e que a Grécia vai continuar a ser “uma parte fundamental da moeda única”. O primeiro-ministro espanhol diz que a Grécia deve fazer reformas de maneira a crescer e criar emprego e que, caso Espanha não tivesse tomado medidas de austeridade, a situação do país “seria pior” e é isso que “tem de ser feito na Grécia”.

    Rajoy disse ainda que Tsipras ganhou porque o não saiu vitorioso do referendo, mas que “os gregos continuam a não conseguir levantar dinheiro nos bancos”. “O não não é bom para a Grécia, nem para a Europa”, disse o político.

  • O Presidente do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem, disse que a solução para o problema grego não passa por uma desvalorização da moeda, referindo-se a um possível regresso ao dracma. À Bloomberg, Dijsselbloem acrescentou que os bancos gregos continuam “muito instáveis”. Mas que a normalidade pode ser restaurada.

  • Lagarde avisa Tsipras que não há mais dinheiro, mas oferece ajuda técnica

    E o telefone de Tsipras não parou no dia a seguir ao referendo. O primeiro-ministro grego também conversou com Christine Lagarde, segundo informação divulgada pelo Fundo Monetário Internacional, sobre os resultados do referendo de domingo. A diretora-geral do FMI avisou Tsipras que a instituição não pode dar mais financiamento à Grécia, ao abrigo da política para pagamentos em atrasado, depois de Atenas ter falhado o último reembolso. Não há mais dinheiro do FMI, para já, mas o fundo mostra-se disponível para fornecer “assistência técnica” nas áreas em que a Grécia pedir.

  • Euclid Tsakalotos admite estar "nervoso e ansioso"

    O novo ministro das Finanças grego já falou à imprensa e disse que o referendo é algo que vai ficar para “a história da economia”. “A Grécia mostrou que não é egoísta, que não tem medo”, disse Euclid Tsakalotos.

    “Todo o mundo, todo o planeta está a falar na necessidade de uma solução viável para a Grécia”, disse o novo ministro, admitindo que está “nervoso e ansioso” e que vai assumir o cargo numa “altura difícil”.

  • Costa responde a Portas e diz que o momento é "sério"

    António Costa respondeu a Paulo Portas e acusou-o de “brincar às provocações” ao procurar associar os socialistas portugueses ao Governo grego do Syriza, contrapondo que o atual momento “é sério” em Portugal e “não é para brincadeiras”.

  • Medidas "mais fortes" para a banca grega

    O Financial Times indica que duas pessoas no Conselho do Banco Central Europeu, constituído por seis membros da Comissão Executiva e pelos governadores dos bancos centrais nacionais dos 19 países da área do euro, se opuserem à tomada de posição oficial e queriam “medidas mais fortes” para a banca grega.

  • Entretanto, fonte dos bancos gregos disse à Bloomberg que a banca tem colaterais suficientes para dar como garantias ao Banco Central da Grécia para aceder a liquidez.

    Perante esta decisão do BCE – de não aumentar a linha de emergência e de apertar as regras para as garantias pedidas aos bancos – a mesma fonte diz que não foi dado um deadline ao Governo grego.

  • Varoufakis descrito como o ministro das Finanças "mais cool", segundo a sua editora

    Poucas horas depois da demissão de Varoufakis, a sua editora Zed Books enviou um comunicado de imprensa com excertos da sua obra e caracterizava o antigo ministro como “possivelmente o mais cool, carismático e inteligente ministro das Finanças de sempre”, sugerindo uma hashtag para o descrever Varoufakis nas redes sociais: #MinisterofAwesome.

    O comunicado, segundo o Wall Street Journal, tem gerado polémica e o diretor de comunicações da editora diz que a empresa não retira esta descrição de Varufakis. #MinisterofAwesome já é uma das principais hashtags na Grécia.

    Varou

  • BCE não aumenta linha de emergência e aperta as regras das garantias pedidas aos bancos

    O Banco Central Europeu (BCE) decidiu esta tarde não mexer no teto da linha de emergência da banca grega (ELA) e mantê-la ao nível de sexta-feira dia 26 de junho, antes de Alexis Tsipras convocar o referendo. Nesse dia, o limite estava em quase 89 mil milhões de euros, não totalmente utilizados. A mesma decisão tinha sido tomada durante o fim-de-semana de 27 e 28 de junho. O BCE terá recusado um aumento no financiamento de emergência de três mil milhões de euros. Foi depois desta decisão que se soube que os bancos gregos vão ficar fechados pelo menos mais dois dias.

    No comunicado divulgado esta tarde, o BCE garante que vai apertar a malha aos colaterais que o Banco Central da Grécia pode aceitar dos bancos gregos para lhes emprestar liquidez. Não sendo totalmente claro no que consiste este ajustamento, na prática, esta decisão representa um apertar das condições de financiamento ao sistema bancário grego.

    No comunicado, o Conselho de Governadores diz que a linha de emergência só pode ser disponibilizada mediante a apresentação de “colaterais suficientes” ou seja, para que os bancos tenham acesso a empréstimos juntos do Banco Central da Grécia terão de apresentar mais ativos como garantias. Informações entretanto avançadas pela Bloomberg dizem que o haircut (corte) imposto à divida pública grega que serve de colateral ao financiamento concedido pela ELA aos bancos helénicos será de 45%.

    Mas no mesmo comunicado, o BCE lembra que a atual situação financeira na Grécia teve um grande impacto nos ativos dos bancos gregos que dão, sobretudo, dívida pública como garantia ao Banco Central.

  • "Tem de haver equilíbrio entre solidariedade e responsabilidade", dizem Merkel e Hollande

    Merkel e Hollande estiveram reunidos durante mais de uma hora em Paris e o encontro teve como principal assunto a crise na Grécia, na “tradição de cooperação franco-alemã”, segundo explicou a própria chanceler durante a conferência de imprensa conjunta. O presidente francês disse que há “respeito e abertura” pela escolha democrática dos gregos neste referendo, mas que “tem de haver equilíbrio entre solidariedade e responsabilidade”.

    Merkel, por seu lado, disse que para além do próximo passo estar do lado dos gregos, “é preciso perceber como é que os outros países 18 vão reagir a este voto”. A chanceler disse que “não há pré-condições para as negociações” com Tsipras, mas que é necessário saber quais são as reformas propostas a médio prazo, já que “é preciso um programa para o resolver problema”.

  • Novo ministro toma posse em Atenas

    Euclid Tsakalotos já é oficialmente o novo ministro das Finanças da Grécia. A cerimónia contou com o presidente grego, Prokopis Pavlopoulos, e Alexis Tsipras, primeiro-ministro grego.

  • Costa em Bruxelas para debater situação na Grécia

    Os líderes socialistas da zona euro vão reunir-se amanhã antes da Cimeira do Euro e António Costa também vai até Bruxelas participar nesta reunião extraordinária. O único ponto na agenda será a situação na Grécia. A reunião vai acontecer por volta das 16:15, hora de Bruxelas.

  • Vitória do não aumenta "dramaticamente" risco de saída da zona euro, diz Fitch

    A agência de rating Fitch veio dizer que o resultado do referendo de domingo “aumenta dramaticamente” o risco de saída da Grécia da zona euro. A agência acrescenta ainda que um acordo é possível, mas que há muito pouco tempo para novas conversações. A saída de Varoufakis é encarada pela Fitch como um sinal do Governo grego de querer recomeçar as negociações com os credores.

  • Schulz vai convidar Tsipras para debate no Parlamento Europeu

    O Parlamento Europeu está reunido em Estrasburgo para a última sessão antes das férias e amanhã receberá logo pela manhã Juncker, que falará sobre a Grécia. Martin Schulz, presidente do Parlamento Europeu, terá já convidado Alexis Tsipras e o presidente do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem, para participarem no debate sobre a Grécia.

    O pedido surgiu da bancada dos liberais, através do seu líder, o belga, Guy Verhofstadt. O debate dos eurodeputados sobre o futuro da Grécia acontece já na quarta-feira.

  • Merkel e Hollande já estão juntos

    Merkel já está reunida com François Hollande no Eliseu, a declaração conjunta deve acontecer daqui a uma hora. Os seus ministros das Finanças também estão juntos em Varsóvia.

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