Histórico de atualizações
  • Obrigada por ter acompanhado este liveblog. Continuaremos a dar as últimas notícias sobre a Grécia amanhã de manhã. Boa noite.

  • Alguns bancos gregos podem fechar depois de novo resgate

    A Reuters avança que alguns dos grandes bancos da Grécia podem vir a fechar, mesmo depois do terceiro resgate. A possibilidade de fusões estará também a ser considerada, mas o processo deve acontecer a longo-prazo. Os bancos estarão enfraquecidos pelo impasse político e económico.

    Esta hipótese foi avançada por fontes europeias à agência noticiosa.

  • Autoridades gregas oficializam extensão de controlo de capitais

    Decreto do Governo grego estende o controlo de capitais até segunda-feira. Esta extensão foi falado durante todo o dia, com entrada neste live blog, mas foi agora confirmada por decreto pelas autoridades gregas.

  • FMI empenhado na resolução da situação na Grécia

    Christine Lagarde, diretora-geral do FMI, disse em Washington que “não haverá qualquer tratamento especial” do fundo e relação à Grécia, mas que a instituição está “empenhada em ajudar a encontrar uma solução”. Lagarde disse ainda que a solução para o problema grego passa pela reestruturação da dívida e por reformas e consolidação orçamental.

  • Novo limite para os gregos que viajam para o estrangeiro

    1.000 euros é a quantia máxima em dinheiro que os gregos podem levar para fora do país. Este novo limite foi imposto esta quarta-feira pelas autoridades gregas.

  • Televisão grega confirma que bancos só abrem segunda-feira

    A televisão grega confirma agora que os bancos só vão mesmo reabrir na segunda-feira e a restrição do levantamento dos 60 euros se mantém até lá.

  • Os jornalistas gregos que defenderam publicamente o sim no referendo estão a ser investigados pelo Ministério Público, pelo regulador estatal da imprensa, passando pelo sindicato dos jornalistas. Queixas dos telespetadores estarão na base desta investigação. O tema tem gerado polémica no Twitter.

  • Zona euro garante banca grega junto do BCE

    O BCE voltou a manter esta quarta-feira a assistência de liquidez de emergência aos bancos gregos e fontes da zona euro, citadas pela Bloomberg, disseram que os Estados-membros que partilham a moeda única discutiram a manutenção da liquidez dando como garantia o apoio destes países à Grécia.

    Este acordo faria com que os bancos gregos pudessem continuar a operar, mesmo se as negociações para o novo programa se arrastem. A liquidez garantida pelo Banco Central está congelada nos 88,6 mil milhões de euros para a banca grega.

  • O secretário do Tesouro dos EUA, Jack Lew, excluiu uma “ameaça imediata ao crescimento económico sustentável” norte-americano, ao falar sobre os possíveis efeitos da crise grega, segundo a agência Lusa.

    “Não vejo uma ameaça imediata ao crescimento sustentável dos EUA (…) O risco é hoje muito menor e mais contido do que era em 2010 e 2012″. No entanto, acrescentou que em caso de saída da Grécia da zona euro, “o mundo entrará num caminho difícil” e a Europa vai “gerar dúvidas sobre o futuro do projeto europeu”. Jack Lew disse ainda que os EUA consideram que o “melhor é que a Grécia se mantenha na zona euro”.

  • O primeiro-ministro francês, Manuel Valls, considerou que o pedido de um novo programa de ajuda financeira por parte do Governo grego aos parceiros europeus é “um avanço” e permite dialogar. Valls sublinhou ainda que Paris rejeita que Atenas saia do euro.

    Citado pela agência Lusa, Manuel Valls afirmou: “Queremos que a Grécia continue na Europa, e a França fará tudo o que for possível para consegui-lo”. Para o chefe do executivo francês, a carta que Atenas enviou hoje de manhã ao Eurogrupo a pedir um novo resgate “é equilibrada, positiva, dá mostras de um avanço”. “É uma etapa importante que permite dialogar”, frisou.

  • Bancos não abrem esta semana

    Os bancos gregos vão permanecer encerrados até sexta-feira, mantendo-se o limite de levantamento diário de 60 euros, refere a agência de informação financeira Bloomberg, citando um porta-voz do Ministério das Finanças da Grécia.

    De acordo com um decreto sobre o controlo de capitais publicado a 29 de junho, em Atenas, os bancos da Grécia iriam permanecer encerrados até segunda-feira, no dia seguinte ao referendo, estando o levantamento de dinheiro limitado a 60 euros diários.

    No entanto, nesse dia, Atenas decidiu manter os bancos encerrados até hoje.

    O documento, assinado pelo Presidente grego, Prokopis Pavlopoulos, e pelo primeiro-ministro, Alexis Tsipras, refere “a extremamente urgente necessidade de proteger o sistema financeiro e a economia grega devido à falta de liquidez provocada pela decisão tomada pelo Eurogrupo”.

  • O discurso inflamado do belga Guy Verhofstadt dirigido a Tsipras

  • "De uma forma ou de outra, solução tem de ser encontrada"

    Ministro das Finanças da Finlândia dá a fórmula: “5-5-5” – “cinco anos difíceis, cinco meses inconstantes, cinco dias interessantes. Uma solução tem de ser encontrada até domingo. De uma forma ou de outra”.

  • A carta grega a pedir o terceiro pacote de resgate ao MEE (em inglês)

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  • Tsipras: "Não temos qualquer plano para sair do euro"

    Alexis Tsipras voltou a discursar no fecho da sessão no Parlamento Europeu e pediu “a solidariedade europeia para que [o] ajudem a reformar a Grécia”. E garantiu que não tem “qualquer plano secreto para tirar a Grécia do euro”, como tem sido sugerido por alguns comentadores.

    O que o governo quer, explicou Tsipras uma vez mais, é “um acordo sustentável para que os empréstimos possam ser pagos”. De resto, o grego reiterou o seu “compromisso de que a Grécia pagará todos os seus empréstimos” e que o governo está “empenhado na obtenção das metas orçamentais”.

  • Grécia já entregou pedido de resgate ao Mecanismo Europeu de Estabilidade

    O pedido de um resgate financeiro para a Grécia, o terceiro, já foi entregue ao Mecanismo Europeu de Estabilidade, avançam as agências noticiosas. O pedido é por três anos.

    Entretanto, a teleconferência dos ministros das Finanças da zona euro que tinha sido agendada para esta tarde foi cancelada. Será o “Grupo de Bruxelas” a analisar o pedido.

  • Domingo é "o prazo-limite definitivo", diz governador do BCE

    O francês Christian Noyer diz que o próximo domingo, 12 de julho, é “realmente o último dia do prazo” para que a Grécia chegue a um acordo com os credores. O alerta, do representante do Banco de França no Conselho de Governadores do Banco Central Europeu (BCE), surge numa altura em que a Grécia pede ao BCE que aumente o teto máximo da liquidez de emergência para os bancos gregos. Sem um acordo que assegure o financiamento do Estado, essa decisão não será tomada.

    “A economia grega está à beira de uma catástrofe, precisamos absolutamente de um acordo até domingo”, afirmou Noyer, citado pela Reuters. “É o prazo-limite definitivo. depois disso será tarde demais”, afiançou o responsável.

    Não cabe ao BCE uma decisão sobre se a Grécia fica ou sai da zona euro mas, na prática, a menos que o banco central suavize as regras que regem a cedência de liquidez aos bancos gregos, não restará alternativa para o país que não a impressão de uma nova moeda.

    “Nos últimos seis meses mantivemos a linha de emergência para os bancos gregos e colocámos grandes quantias em cima da mesa”, sublinha Noyer. “As nossas regras obrigam-nos a parar imediatamente no momento em que deixa de haver qualquer perspetiva de um acordo político com vista a um programa, ou no momento em que o sistema bancário se desmorona – o que aconteceria caso a Grécia entre em default generalizado para com as suas dívidas”.

  • Tsipras recua e pede que "comecem as discussões" sobre um alívio da dívida

    Alexis Tsipras parece ter suavizado a sua posição intransigente sobre um alívio imediato da dívida pública grega, pedindo apenas que se “comecem as negociações para um alívio da dívida”. Tsipras esteve ontem reunido com Merkel e esta terá informado que, nesta fase, a Grécia não terá hipótese de obter uma declaração imediata de perdão de dívida pública.

    “Este é um momento crucial para a Grécia e para a zona euro”

    “No referendo, o povo grego reforçou o mandato para que se encontre uma solução justa. Não foi um mandato para a rutura com a UE”

    “A União Europeia tem de ser democrática, ou enfrentará dificuldades”

    “Assumo a responsabilidade pelos eventos dos últimos cinco meses. Mas problemas na Grécia duram há cinco anos”

    “Até agora, as reformas não resolveram o ‘triângulo de corrupção’ que existe na Grécia”

    “As propostas gregas incluem reformas credíveis. Pedem que se comecem a discutir um alívio da dívida

    “Estamos a trabalhar duramente para evitar a rutura”

  • Parlamento Europeu reunido, com a presença de Alexis Tsipras

    Já começaram os discursos no Parlamento Europeu, com o primeiro a tomar a palavra a ser Donald Tusk, o presidente do Conselho Europeu:

    – “Se não houver um acordo, isso poderá levar à bancarrota da Grécia”, disse Tusk, defendendo que “seria ingénuo” pensar que isso não teria consequências graves para a Grécia e para toda a Europa.

  • O calendário (possível) para os próximos dias

    Sistematizamos o que vem aí:

    8 de julho – Grécia deverá apresentar pedido de resgate junto do Mecanismo Europeu de Estabilidade; Tsipras discursa no Parlamento Europeu, em Estrasburgo; Teleconferência do Eurogrupo agendada.

    10 de julho – Governo grego tem de apresentar, até ao início da manhã, um conjunto de propostas de reformas que assegurem a condicionalidade exigida pelo Mecanismo Europeu de Estabilidade.

    11 de julho – Eurogrupo reúne-se para avaliar o pedido e as propostas gregas.

    12 de julho – Líderes dos 28 reúnem-se em cimeira para avaliar as propostas gregas, partindo do feedback dado no dia anterior pelos ministros do Eurogrupo. Se não houver propostas, este encontro servirá para preparar um plano de ajuda humanitária para a Grécia.

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