Passaram cem dias desde que um portuense nascido apenas um ano antes do 25 de abril tomou conta dos destinos da Câmara Municipal de Lisboa. Fernando Medina sucedeu a António Costa, que se dedicou em exclusivo ao Partido Socialista e, na despedida, disse que deixava “a casa arrumada” financeiramente. Se isso é verdade (a oposição torce o nariz), a Medina se deve, porque ele é que era o vereador das Finanças de Costa. Mas o líder socialista não deixou só isso a Medina. Deixou algumas obras prontas a inaugurar, deixou algumas polémicas por resolver e deixou a equipa que o acompanhou nos últimos anos. Se, por um lado, isso se traduziu em alguns sucessos, também trouxe amargos de boca ao novo autarca.

No quadro abaixo, desenhado por Andreia Reisinho Costa, estão sistematizadas as principais conquistas (a verde), as questões em banho-maria ou que ainda levantam dúvidas (a amarelo) e as polémicas ou derrotas (a vermelho) de cem dias de mandato. Passe o cursor por cima de cada ponto para saber mais sobre cada assunto. A cronologia desenvolve-se da esquerda para a direita. Na secção “Artigos Relacionados” pode encontrar muitas (muitas mesmo)das peças publicadas pelo Observador durante os últimos cem dias.