Lorna Johnson tinha 56 anos. Em outubro foi-lhe diagnosticado cancro nos pulmões. O marido acabaria por morrer em novembro. Lorna fez-se à luta, resistiu como pôde, mas em junho sucumbiu à doença. O funeral de Lorna Johnson, em Luton, no Reino Unido, podia ser de pesar, de saudade, mas, antes, foi o celebrar da vida, como ela quis que fosse: alegre.

Mas foi mais do que isso. “A altura favorita do ano para a minha mãe sempre foi o Halloween. Nessa altura, em casa, havia sempre uma festança, todos se mascaravam, decorávamos a casa. A miudagem adorava tudo aquilo. Eu próprio, adorava tudo aquilo”, contou ao Guardian o filho, de 34 anos, que levou ao funeral da mãe um disfarce de Taz, o cartoon do diabo-da-tasmânia.

Lorna queria uma “festa” na sua derradeira despedida, relembra o filho, que justifica assim o invulgar desejo: “Ela própria se descrevia como uma ‘bruxa boa’, fazia leituras de tarot e tal. Foi ela quem pediu que fosse uma celebração e não um dia de pesar”.

A estrela deste funeral-temático acabou por ser um Darth Vader, que, não ao som da marcha imperial, mas da canção “I’m Gonna Miss You” de Dolly Parton, marchou diante do carro fúnebre. Quem também lá esteve, entre mais de cem amigos, quatro filhos e 10 netos, foi o personagem Beetlejuice, do filme de Tim Burton: “Os Fantasmas Divertem-se”.

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