O ministro da Presidência considerou hoje que os riscos, dificuldades e exigências de rigor que o país ainda terá pela frente “aconselham sobremaneira” que o próximo Governo consiga dar estabilidade política e ter determinação.
“Seguramente que nos riscos que o país continua a ter à frente e nas dificuldades que o país continua a ter à frente e as exigências de rigor que continuamos a ter à frente em termos das contas públicas e de gestão orçamental, aconselham sobremaneira a que o próximo Governo seja também um Governo que consiga dar estabilidade governativa ao país e que consiga ter essa mesma determinação”, afirmou o ministro da Presidência, Luís Marques Guedes, na conferência de imprensa realizada no final da reunião semanal do Conselho de Ministros.
Marques Guedes, que respondia a questões dos jornalistas sobre a comunicação ao país do Presidente da República, na qual Cavaco Silva disse ser aconselhável que o executivo que resultar das eleições de 04 de outubro seja maioritário, lembrou que os apelos do chefe de Estado à estabilidade política e à capacidade de compromisso entre os partidos políticos têm sido recorrente nos últimos anos.
E, acrescentou, é “tudo aquilo que este Governo tem vindo a defender também desde o início”.
Marques Guedes atribuiu, aliás, o sucesso com que Portugal terminou o programa de assistência financeira a “dois aspetos fundamentais essenciais”: a “estabilidade política e governativa” e “a determinação do Governo em levar até ao fim o cumprimento dos compromissos”.