Saif al-Islam, o filho de Muammar Kadafi, foi condenado à morte por um tribunal na Líbia juntamente com oito outras pessoas, noticia a BBC. A acusação prende-se com crimes de guerra ligadas à revolução de 2011, altura em que eclodiu a primavera árabe, que levou a mudanças de regime em vários países da região.
Os nove condenados foram a julgamento juntamente com dezenas de outros colaboradores próximos de Kadafi, tendo sido acusados de tentar suprimir os protestos em 2011. De acordo com fonte da BBC, foi-lhes dado o direito de recorrer.
O filho do ex-governante não esteve presente em tribunal por ter sido capturado por um antigo grupo rebelde da cidade líbia de Zintan, que se recusou a libertá-lo para esse efeito. Saif al-Islam divulgou um vídeo que comprovava a sua captura.
Entre os outros condenados à morte encontra-se o ex-responsável pelos serviços de informação do Governo de Kadafi, Abdallah al-Senousi, e o antigo primeiro-ministro da Líbia entre 2006 e 2011, Baghdadi al-Mahmoudi.
![O bispo José Ornelas olha retrospetivamente para a situação da Igreja durante o Estado Novo e não tem dúvidas: “foi uma Igreja amordaçada, mas também uma Igreja que não se resignou”, Leiria, 25 de março de 2024. Para o presidente da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), no início “a Igreja também se anichou dentro do regime”, desde logo porque “era sobrevivente de toda a confusão política de ainda antes, no século XIX, e depois no século XX, com a República, que foram [tempos] muito violentos” para a instituição. (ACOMPANHA TEXTO DE DIA 15 DE ABRIL DE 2024). PAULO CUNHA/LUSA](https://bordalo.observador.pt/v2/q:84/rs:fill:2000:1122/c:2000:1122:nowe:0:103/plain/https://s3.observador.pt/wp-content/uploads/2024/04/15050206/42578514.jpg)
