O plenário da Assembleia Legislativa da Madeira (ALM), o último antes das férias parlamentares, foi interrompido pelo presidente da mesa, depois do deputado do PTP José Manuel Coelho ter ocupado a tribuna e usado um megafone.

O deputado trabalhista madeirense protestou pelo facto de a Assembleia lhe ter levantado a imunidade parlamentar para permitir que responda em três processos que decorrem nos tribunais de Lisboa, Madeira e Porto Santo, acusado dos crimes de difamação e calúnia.

O presidente da ALM, Tranquada Gomes, interrompeu os trabalhos durante dez minutos, os deputados saíram, à exceção de José Manuel Coelho, que permanece na tribuna usando o megafone para explicar os processos no qual é visado.

O primeiro requerimento, proveniente do tribunal da Comarca de Lisboa tem como assistentes os advogados Arnaldo Matos e Garcia Pereira, a quem chamou de “agentes da CIA”.

No segundo caso, da instância local do Porto Santo, o requerimento judicial indica que é para “ser objeto de julgamento” num processo movido pela procuradora da República Maria Gameiro por idêntico tipo de crime, depois de ter declarado que a magistrada construiu uma casa numa zona reservada.

O terceiro processo é movido pela agente de execução Maria João Marques, pelas críticas que lhe foram dirigidas à forma como exerce a sua função pelo deputado e decorre na Comarca da Madeira.

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