“Repetir o espetáculo de vários candidatos à esquerda não seria positivo”. A declaração é do secretário-geral do PS, António Costa, que em entrevista ao jornal i afirma claramente que não gostaria que houvesse divisões nas eleições presidenciais como aconteceu em 2006 quando, já com a candidatura de Manuel Alegre na rua, o PS lançou um outro candidato, Mário Soares.

O risco de acontecer o mesmo é agora grande. António Sampaio da Nóvoa já assumiu a candidatura presidencial e, embora ainda não tenha o apoio oficial do PS, que ao seu lado vários dirigentes socialistas e outros históricos. À espreita, continua Maria de Belém Roseira, a ex-presidente do PS, que ainda não tomou uma decisão mas que nos bastidores está a angariar apoios.

Na entrevista ao i, Costa recorda o conselho “muito sábio” que Alegre deu – o de o PS não cometer nunca mais o erro de 2006.

“Não creio que esteja a favorecer a direita a disputa entre Marcelo Rebelo de Sousa, Pedro Santana Lopes e Rui Rio. Não é algo que esteja a favorecer muito a afirmação de uma candidatura de direita”, acrescenta o líder dos socialistas.

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