1. Stand up paddle

Tal como Cristo a caminhar sobre as águas, também os veraneantes andam a ver o areal de cima do mar. O stand up paddle (SUP) pratica-se de pé, com um remo na mão e em cima de uma prancha aparentemente semelhante à de surf. Inventado no Havai, dizem os praticantes e as escolas que pode ser feito por qualquer pessoa, com ou sem prática habitual de exercício físico. Pode passear-se em águas calmas ou dominar umas ondas e ainda pode servir de tapete de yoga — o paddle yoga está a ganhar adeptos sobretudo no Algarve.

Alunos praticam yoga em pranchas de paddle surf, desafio inovador para a época de verão, em Alvor, Portimão, 13 de julho de 2015. (ACOMPANHA TEXTO) LUÍS FORRA/LUSA

Alunos a praticarem paddle yoga na praia do Alvor, em Portimão. © Luís Forra/ Lusa

2. Biquínis criativos

O único problema vão ser as marcas onde não apanhou sol a fazer desenhos corpo fora. Desde os fatos de banho a fazer lembrar as estrelas de Hollywood dos anos 50 aos triquínis cheios de fitas a unir o soutien às cuecas, a roupa de ir a banhos tem perdido o lado funcional de possibilitar um bronzeado na maior área de pele possível, para se tornar criativa e surpreendente, dando até para usar fora da praia. Este é da marca portuguesa Bohemian Swimwear e já dá para perceber a ideia do adeus aos clássicos triângulos.

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© Bohemian Swimwear

3. Dad bod

Acabaram os dias de privação e exercícios para entrar em ponto de betão. Pelo menos para os homens. O dad bod é o corpo que apresenta um compromisso entre a barriga de cerveja e a vaga presença de exercício físico. Com Leonardo DiCaprio ou Adam Sandler como exemplos, rapidamente este estilo foi convertido em moda, e se lhe juntar uma outra, a do lumbersexual, não vai precisar de fazer nada durante as férias: beba cerveja, não faça a barba uma única vez, entregue-se à inatividade. E as senhoras? Tal como os direitos civis tardaram para as mulheres, o look dad bod no feminino (mom bod?) ainda não se tornou moda.

4. Almofadas

Talvez lembre com saudade o ritual de chegar à praia, encher o peito de ar e soprar para dentro de um almofadinha de plástico que tinha frequentemente o nome de um remédio ou de uma marca de tintas. Agora já não precisa de repousar a cabeça na publicidade: há diversas marcas portuguesas a comercializar almofadas impermeáveis, com enchimento e padrões divertidos. Com um cordão na ponta, podem ir ao ombro, que nem um acessório de moda. Em alternativa, faça um montinho de areia personalizado, à medida da sua cabeça.

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Uma das almofadas da marca portuguesa Caia. © Caia

5. Tatuagens douradas que nem joias 

Se não vai à água nem de aliança faça uma tatuagem destas: temporárias, em dourado ou prateado, muitas vezes a imitar joias. Fazem sucesso nas redes sociais e em fotos de festivais como o de Coachella, ou até no Instagram de Beyoncé ou Rihanna. Tal como as outras que apareciam nas batatas fritas, estas vêm num papel que se encosta à pele e se molha, e a partir daí aguentam-se entre quatro a seis dias, na maioria das marcas.

6. Espreguiçadeiras que se levam ao ombro

Há uma maneira de carregar uma toalha e uma chaise longue ao mesmo tempo, a caminho da praia e sem deixar cair tudo o resto. A marca portuguesa Origama desenvolveu um desenho que está a conquistar as praias ibéricas: duas estacas que se enterram na areia e onde se encaixa a ponta da toalha. Tudo isto é transportado ao ombro, embrulhado num rolo.

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As toalhas são de fabrico português e custam 44,90€. © Origama

7. O surf que salva

Em certas praias é fácil enterrar o chapéu e ver logo no mar uma fila de pontos pretos à espera da próxima onda. A prática do surf em Portugal é uma tradição e não é de hoje que o país está nos circuitos internacionais. O projeto Surf Salva, promovido pelo Instituto de Socorros a Náufragos (ISN) pela segunda vez, está a dar formação a estes desportistas para que consigam participar no salvamento de pessoas no mar sem que coloquem a sua vida em risco.

8. “Kaftan”, o vestido do oriente

Tecidos leves, fluidos, a esvoaçar com o vento, padronizados ou lisos. Os kaftans não custam nada a vestir, são frescos e estão de volta (também fora da praia). Compridos ou curtos, a marcar a cintura ou largos, sugerem mais do que mostram e são versáteis. A provar isso mesmo, Kim Kardashian usou um no Dubai com uns Louboutin de plataformas ostensivas para andar de camelo.

9. Cervejas como refrescos

Beber uma cerveja no bar da praia está a ganhar nuances. As duas principais marcas portuguesas de cerveja têm apostado em misturas com outros aromas que promovem normalmente como mais refrescantes: a Sagres tem a Radler limão, lima-gengibre e a nova lima-maçã verde, para além da Radler limão sem álcool; a Super Bock Green é também uma cerveja com aroma a limão e há ainda a Super Bock Mix Caipirinha, que junta cerveja, cachaça e lima. Para alguns destes casos vale a pena recomendar cuidado: com um sabor mais leve e adocicado podem parecer refrescos.

10. Muito chapéu ou pouco chapéu

Se é uma estrela de cinema internacional e está a fugir dos paparazzi, esconda a cara numa capeline. Se não é, esconda também. Para além de elegantes e intemporais, as capelines são eficazes a proteger a cara do sol e até mesmo os ombros e o peito se as abas forem mesmo exageradas. Em oposição, mas também na moda, estão os turbantes. Dão um ar mais exótico e, apesar de não lhe esconderem a cara das câmaras fotográficas, mantêm o cabelo no lugar. Este é da portuguesa Head-Ji.

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© Head-Ji