As dezenas de milhares de pessoas que vê nestas imagens são soldados americanos. Há quase cem anos, os fotógrafos Arthur Mole e John D. Thomas aglomeraram militares dos Estados Unidos em descampadas e retrataram alguns dos símbolos mais importantes do patriotismo americano.

De acordo com a Rare Historical Photos, com uma modesta câmara fotográfica de 11 x 14 polegadas, os dois conseguiram recriar o Sino da Liberdade com 25 mil homens ou a imagem do “Tio Sam” com 19 mil. A magnificência deste projeto tinha um propósito: apoiar o envolvimento dos Estados Unidos da América na I Guerra Mundial e fomentar a tomada de posição do país.

Mole e Thomas subiram a uma torre de 24 metros para conseguir fotografar a formação humana. Os dois desenharam a imagem que pretendiam construir numa placa de vidro e puseram-na à frente da câmara. Depois, com uma bandeira e um megafone indicavam aos homens no chão que posições deviam tomar. O que demorava várias horas.

Vamos olhar para a imagem da Estátua da Liberdade. No topo (concentre-se na tocha) há mais pessoas do que na base. Essa foi uma necessidade criada pela perspetiva distorcida da imagem: 2/3 dos homens destacados para esta tarefa foram postos na chama. O resto do corpo é composto por apenas 2 mil pessoas.

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