O número de espanhóis sem trabalho registados nos centros de emprego caiu em julho para 4.046.276 pessoas, o valor mais baixo desde setembro de 2010, indicam dados do Ministério do Emprego e da Segurança Social.

A descida em julho foi de 74.028 pessoas, o que representa mais do dobro face ao mesmo mês do ano passado (29.841) e a maior queda desde 1998. Julho foi também o sexto mês consecutivo com o desemprego a descer (13.500 pessoas em janeiro, 60.200 em fevereiro, 119.000 em março, 118.000 em abril e 94.727 em junho).

O mês de julho costuma ser um bom mês nas estatísticas do desemprego, graças à chegada do verão e aos contratos habituais nesta época. Em todos os meses de julho desde 1996 o desemprego em Espanha desceu – salvo em 2005 e 2007. Ainda assim, a média de descida do desemprego em julho nos últimos sete anos foi de 37 mil pessoas.

Corrigindo a sazonalidade, a queda do desemprego em Espanha em julho foi de 44.286 pessoas, o que ainda assim representa a maior descida de sempre neste mês.

O ministério tutelado por Fátima Báñez destacou que nos últimos 12 meses o desemprego caiu em 373.584 pessoas, ou seja 8,5% interanuais.

O setor dos serviços foi o que registou maior descida do desemprego, com 44.303 desempregados a menos (-1,65%), seguido da indústria (-11.281 pessoas, -2,82%), construção (-10.511, -2,25%) e a agricultura (-2.325, -1,15%).

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Quanto às pessoas que anteriormente não tinham emprego, 5.608 deixaram de estar inscritas nos centros de emprego.

O desemprego caiu em 16 das 17 comunidades autónomas, mas especialmente na Andaluzia (-19.319 pessoas), Galiza (-12.691) e Catalunha (-9.162).

Em julho, foram assinados 1.795.713 contratos, mais 9,2% do que no mesmo mês de 2014, o que representa o maior número de contratações no espaço de um mês desde outubro de 2007. A contratação sem termo cresceu 8,56% face a julho de 2014 e os contratos a prazo cresceu 10,07%.