As autoridades de saúde do México informaram, esta terça-feira, terem confirmado, até ao final de julho, 3.306 casos autóctones de febre Chikungunya em 16 estados do país, dos quais 10% requereram internamento hospitalar.

Em comunicado, a Secretaria da Saúde indicou que todo o território mexicano “corre o risco de surtos” em virtude da presença dos mosquitos Aedes aegipty e Aedes albopictus, transmissores do vírus.

Não foram, contudo, registados casos mortais.

O nome Chikungunya tem origem na língua Kimakonde, falada no norte de Moçambique e na Tanzânia, e significa “tornar-se contorcido”, uma referência à aparência das pessoas que se contorcem quando sofrem com dores nas articulações.

Os sintomas de Chikungunya, que aparecem entre o quarto e o sétimo dias após a picada por um mosquito infetado, incluem febre alta (até 40 graus), dor e inchaço nas articulações (especialmente na parte inferior das costas, tornozelo, joelhos, pulsos ou falanges), aparecimento de pequenas pústulas na pele, dores de cabeça e musculares, náusea e fadiga.

A Organização Mundial de Saúde informou há um ano que a Febre Chikungunya estava a propagar-se a novas regiões do globo terrestre, tendo-se registado a ocorrência do vírus em cerca de 40 países.

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