Daqui a mais ou menos um ano, quando as seleções europeias andarem por França a discutir o Euro 2016, talvez alguém se lembre de falar do 30º aniversário de um dos episódios mais famosos e caricatos de sempre do futebol. Foi a 22 de junho de 1986, no Mundial do México, que a Argentina venceu a Inglaterra nos quartos-de-final da competição e abriu caminho ao caneco mais cobiçado. Armando Diego Maradona ficou na história do jogo: marcou um golo com a mão – a “mão de Deus” – e depois deixou toda a gente para trás, galgou o campo inteiro e marcou o “golo do século”.

Aproveitando uma visita a Tunes, na Tunísia, onde foi gravar um anúncio publicitário, o craque argentino decidiu visitar o árbitro daquela partida, que não viu a mão de Maradona e validou o golo que entrou para a História. “Tive um reencontro muito emotivo com Ali Ben Nasser”, escreveu o ex-internacional no Facebook, onde colocou também duas fotografias com o árbitro. O post foi entretanto apagado.

No breve encontro, Maradona deu uma camisola argentina a Ali e este retribuiu a simpatia com uma fotografia do jogo de há 29 anos. O jogador não escreve nada sobre o assunto, mas alguns jornais espanhóis, como o El Mundo, o El Periódico e a Marca, afirmam que Maradona também aproveitou a ocasião para se desculpar a Ali Ben Nasser por ter marcado aquele golo.

“”Apresento-te as minhas desculpas, senhor Ben Nasser, esse golo marquei-o graças à mão de Deus”.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR