A estimativa é por defeito: para já, os serviços secretos norte-americanos determinaram que pelo menos 305 dos emails enviados por Hillary Clinton a partir do seu servidor pessoal quando era Secretária de Estado continham informações consideradas “secretas”.

O número total pode ser bem maior, uma vez que as autoridades estão, para já, a investigar uma amostra que representa apenas 20% do total das mensagens enviadas pela democrata que anunciou em março a sua candidatura à Presidência dos EUA.

Esta notícia surge ao mesmo tempo do que outra, que deu conta de uma investigação do FBI que pretende determinar a segurança do servidor pessoal de Clinton. Esta deu acesso ao seu servidor à agência de segurança depois de o caso emailgate se ter arrastado — e, com isso, ter posto em causa a imagem da candidata — desde março.

O objetivo desta investigação passa por perceber se alguma informação foi retirada do servidor que era mantido a partir da casa da família Clinton, em Chappaqua, no estado de Nova Iorque.

Por questões de segurança nacional, o governo dos EUA proíbe o envio de informação considerada secreta através de servidores ou redes que não sejam blindadas contra tentativas de roubo ou eliminação de informação.

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