Portugal colocou hoje 1.150 milhões de euros, acima do montante indicativo, em Bilhetes de Tesouro (BT) a três e a 11 meses às taxas de juro de -0,013% e 0,021%, respetivamente, inferiores aos leilões comparáveis.

Segundo a página da Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP) na Bloomberg, Portugal colocou 400 milhões de euros de BT a três meses a uma taxa média negativa de 0,013%, abaixo da taxa positiva de 0,044% registada no anterior leilão comparável, que se realizou em junho.

Hoje, o IGCP emitiu também 750 milhões de euros de BT a 11 meses, a uma taxa de juro média de 0,021%, abaixo da taxa registada no leilão comparável anterior, de 0,159%, que também se realizou em junho.

A agência liderada por Cristina Casalinho anunciou um montante indicativo global entre os 750 e os 1.000 milhões para os dois leilões de hoje de BT, que têm maturidades em novembro de 2015 e em julho de 2016.

A procura foi de 3,14 vezes a oferta no leilão a três meses e 2,01 vezes a oferta no leilão a 11 meses.

Segundo uma análise do diretor de gestão de ativos do Banco Carregosa, Filipe Silva, à emissão de hoje, o facto de as duas taxas serem próximas do zero está a permitir ao país “substituir dívida antiga com taxas mais elevadas por dívida nova com taxas mais baixas, com evidentes ganhos”.

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