Portugal é o 25.º de 152 países analisados na primeira edição do Índice de Liberdade Humana, divulgado hoje pelo instituto norte-americano Cato, numa lista encabeçada por Hong Kong, Suíça e Finlândia.

“O índice que é hoje apresentado elenca uma vasta análise da liberdade humana, entendida como a ausência de constrangimentos coercivos, e usa 76 indicadores de liberdade pessoal e económica” em áreas como o cumprimento da lei, a segurança, a circulação, a religião, o tamanho do Governo ou as relações individuais.

De acordo com os autores Ian Vásquez e Tanja Porčnik, o Índice de Liberdade Humana (HFI, no original em inglês) “é o índice mais abrangente criado até agora para um conjunto suficientemente significativo de países”, e consegue estabelecer uma relação direta entre a liberdade humana e a democracia, sendo Hong Kong uma exceção.

Usando uma escala de 0 a 10, em que 10 representa o maior nível de liberdade, a análise das 76 alíneas que constituem o índice mostra uma média de 6,96 nos 152 países analisados.

Os dez países com maior liberdade humana são Hong Kong, Suíça, Finlândia, Dinamarca, Nova Zelândia, Canadá, Austrália, Irlanda, Reino Unido e Suécia, aparecendo os Estados Unidos na 20.ª posição na lista que tem nos piores lugares Myanmar (antiga Birmânia), a República Democrática do Congo e o Irão.

Por países, constata-se que os maiores níveis de liberdade estão na Europa e na América do Norte, e os menores no Médio Oriente, África subsariana e sul da Ásia.

“Os países no topo da lista da liberdade humana beneficiam de um rendimento individual significativamente maior”, o que sugere que existe “uma forte correlação entre a liberdade humana e a democracia”, lê-se no estudo hoje divulgado.

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