O filme “Capitão Falcão”, de João Leitão, vai estar a partir de setembro em digressão mundial a iniciar com a estreia internacional, no dia 2, no Festival de Cinema de Montreal (Canadá), foi hoje anunciado.

A comédia de João Leitão – que conta a história de um super-herói que, às ordens de Oliveira Salazar, tenta manter Portugal a salvo dos comunistas e dos capitães de Abril – volta a ser exibida no festival, no dia 03, também no cinema Quartier Latin, segundo a página do festival na internet. A edição de 2015 do Festival Internacional de Cinema de Montreal decorre de 27 de agosto a 07 de setembro.

Esta longa-metragem de João Leitão, que abriu o festival IndieLisboa 2015, em abril, foi o filme mais visto em Portugal no primeiro semestre deste ano, segundo dados divulgados pelo Instituto do Cinema e do Audiovisual (ICA) no início de julho último.

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“The Portuguese Falcon” é o título com que a longa-metragem será exibida a nível internacional, numa digressão que tem exibições previstas para o Reino Unido, os Estados Unidos da América, o México, a Roménia e República Checa.

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“Capitão Falcão” é protagonizado por Gonçalo Waddington, David Chan Cordeiro, que além de vestir a personagem de Puto Perdiz é também responsável por todas as coreografias de luta do filme na personagem de Puto Perdiz, e conta com interpretações de Miguel Guilherme, José Pinto, Rui Mendes, Tiago Rodrigues, Luís Vicente, Carla Maciel e Ricardo Carriço, entre outros.

A banda sonora, composta por Pedro Marques, foi gravada pela Orquestra Sinfónica de Praga.

“Um mundo Catita”, “O grande Monteleone” (curta-metragem) e “Capitão Falcão”, uma curta-metragem para TV, são títulos de obras do realizador nascido no início da década de 1980, que também assina argumentos.

Na competição mundial do Festival de Cinemas do Mundo de Montreal, Portugal vai estar representando com “Cinzento e Negro”, o novo filme de Luís Filipe Rocha, com exibições nos dias 05 e 06 de setembro, em sessões que contam com a presença do realizador.

Rodado no final do ano passado, entre Lisboa e as ilhas açorianas do Faial e Pico, o filme é apresentado pela produtora como “uma história vulcânica, de traição, roubo e fuga, perseguição e vingança, de amor, solidão e morte”, “uma tragédia grega em cenário de ‘western'”, remata a Fado Filmes.

Produzido por Luís Galvão Teles, com música de Mário Laginha, “Cinzento e negro” conta no elenco com nomes como Joana Bárcia, Filipe Duarte, Miguel Borges, Mónica Calle, Manuel de Blas, Camilla Amado e Ana Risueño.

A antestreia do filme está também prevista para setembro, nos Açores, em data a agendar, assim como o dia para a estreia nacional da obra, disse à Lusa fonte da produtora.

O júri da competição mundial, em Montreal, é presidido pelo escritor canadiano de origem haitiana Danny Laferrière, de 63 anos, autor de “L’énigme du retour”, membro da Academia Francesa desde dezembro de 2013, distinguido, entre outros, com o Prémio Médicis.

A atriz italiana Tea Falco, o crítico norte-americano de cinema Peter Rainer e os mexicanos Gerardo Salcedo (programador cinematográfico) e Luis Urquiza (realizador) completam o júri.

“Cinzento é Negro” é a décima longa-metragem de Luís Filipe Rocha, e o “o regresso do realizador aos Açores e ao Festival de Cinemas do Mundo de Montreal”, onde estreou a longa-metragem “A outra margem” (2007) e obteve o prémio de melhor ator principal ex-aequo, para Filipe Duarte e Tomás Almeida.