Dave Grohl, o vocalista dos Foo Fighters — e outrora, nos idos da sua juventude, o baterista de Nirvana –, chamou-lhe “RickRoll”. Tudo aconteceu na passada sexta-feira, horas antes de um concerto que a banda rock de Seattle ia dar no Kansas, também nos Estados Unidos. Nessa tarde, os fieis da (polémica) igreja baptista de Westboro (WBC) resolveram protestar, na rua, contra a homossexualidade — dizem eles que “Deus odeia os panascas!”.

Grohl e a banda souberam disso, e resolveram passar diante deles, em cima de uma pick-up, estacionar por lá, e rockar ao som da canção “Never Gonna Give You Up”, um êxito (talvez o único) de Rick Astley, na década de 1980. A verdade é que os manifestantes da WBC não gostaram, talvez da canção de Rick, talvez de terem sido “RickRoll’d”, ou talvez do cartaz que o baterista dos Foo Fighters, Taylor Hawkins, segurava, e que dizia, precisamente: You got Rickroll’d! E manifestaram-se mais ainda. Mas em dia de concerto de Foo Fighters nas redondezas, são mais os apoiantes da banda do que os da WBC, e, enquanto tocava a música, escutavam-se as palmas e entoava-se o refrão do outro lado da rua.

Durante o concerto, horas depois, Dave Grohl explicou assim o porquê do contra-protesto: “Bem, nós estávamos sentados no backstage, e alguém disse: Adivinha quem ‘vem’ esta noite ao concerto? E eu disse: Quem? E eles responderam: Eles. E eu disse: Porquê? E eles disseram: Porque sim. E eu disse: Porreiro, vamos sair e curtir à brava com eles. Nada representa melhor o ‘amor’ do um pouco de Rick Astley na nossa vida, se é que me entendem? Never gonna give his ass up!”, terminou.

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