Quatro pessoas morreram, de 01 de maio a 31 de agosto, em Portugal, em acidentes relacionadas com a prática balnear, que exigiu 387 intervenções de nadadores salvadores, em praias concessionadas, segundo informação hoje divulgada da Autoridade Marítima Nacional.

De acordo com dados disponíveis na página da Autoridade na internet, três das mortes ocorreram em zonas marítimas não vigiadas e uma numa praia fluvial vigiada.

Nas zonas marítimas não vigiadas, uma das três mortes verificou-se a 20 de junho, na praia do Dragão Vermelho, na Costa de Caparica (Almada), e outra, a 26 de agosto, na praia da zona Casal Ventoso, na Figueira da Foz. Ambas as mortes — no primeiro caso, um homem de 57 anos, de nacionalidade inglesa, no segundo, um homem de 60 anos, de nacionalidade portuguesa — deveram-se a afogamento.

A terceira vítima mortal — um homem de 40 anos, de nacionalidade portuguesa – registou-se a 30 de julho, na zona de mar da praia Bom Sucesso, em Peniche, devido a morte súbita, de acordo com os mesmos dados.

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No caso de praia fluvial vigiada, de jurisdição marítima, o incidente ocorreu a 08 de julho, na zona de rio da Foz do Lizandro, concelho de Mafra. A vítima mortal foi um rapaz, de seis anos de idade, de nacionalidade portuguesa.

Segundo os dados da Autoridade Marítima Nacional, de 01 de maio a 31 de agosto, o número de intervenções de nadadores salvadores, em concessões, em praias vigiadas, foi de 387.

No mesmo período, registaram-se 621 intervenções em praias não concessionadas, abrangidas por sistemas integrados implementados, e 498 assistências a primeiros socorros.

Registaram-se ainda 56 buscas, com sucesso, de crianças perdidas na praia.