O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, defendeu  que “todos na Europa” precisam de “fazer mais e melhor para resolver o problema das migrações” e rejeitou que se ponha em causa a liberdade de movimentos no espaço europeu.

Passos Coelho assumiu esta posição durante uma iniciativa da coligação PSD/CDS-PP, num hotel de Lisboa, sem falar em números relativos ao acolhimento de refugiados.

O chefe do Governo considerou que “esse problema tem de ser olhado e atacado nos países de origem das migrações, nos países que servem também de passagem desses migrantes”, procurando que “muitas das razões que levam essas pessoas a fugir à fome, à guerra, a condições extremas se possam alterar no futuro”.

“Mas, até lá, temos a responsabilidade ética e moral de sermos solidários com aqueles que nos procuram, articulando melhor as nossas respostas, sem pôr em causa a nossa liberdade de movimentos, organizando-nos melhor no espaço europeu para os acolher e também organizando-nos melhor em Portugal para poder acolher uma parte desses migrantes que aqui queiram viver connosco, lutar connosco, crescer connosco e ajudar-nos a fazer um país diferente e mais ambicioso connosco também”, acrescentou o primeiro-ministro e presidente do PSD.

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