Histórico de atualizações
  • O liveblog de mais um dia de pré-campanha eleitoral fica por aqui. Amanhã, voltaremos a dar-lhe em direto as principais notícias do dia. Boa noite e obrigada por nos ter acompanhado.

  • Os fantasmas do passado

    O debate foi marcado por dois fantasmas do passado: Sócrates e a troika. A Liliana Valente e a Rita Dinis fazem aqui o resumo.

  • Pode ler aqui o Liveblog do Observador sobre o debate Passos-Costa que decorreu no Museu da Eletricidade.

  • Jerónimo: "O barulho é muito, o sepultado vai ser pouco"

    O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, afirmou hoje em Palmela que António Costa e Pedro Passos Coelho vão discutir a alternância de poder no debate televisivo desta noite, mas não uma política alternativa para o país.

    “Quanto a expetativas, quero dizer que (…) ali [no debate televisivo], o barulho é muito, o sepultado vai ser pouco, porque não se discute uma alternativa, discute-se alternância”, disse o líder comunista, que falava aos jornalistas durante uma ação de pré-campanha eleitoral para as eleições legislativas de 4 de outubro, que decorreu junto à fábrica de componentes de automóveis da Visteon, em Palmela.

    “Em termos substanciais, em relação aquilo que profundamente inquieta os portugueses, que viram as suas vidas infernizadas, muitas vezes destruídas, o seu emprego, a sua reforma, a sua pensão, o seu salário, a brutal carga dos impostos, as limitações dos próprios serviços públicos – isso é que são as preocupações dos portugueses, que querem ouvir respostas a estes anseios, a estas inquietações. Por ali não passará uma política alternativa”, acrescentou.

    O dirigente comunista, que a meio da tarde, ainda não sabia se a agenda da campanha eleitoral lhe permitiria ver o debate, assegurou que a preocupação do PCP é encontrar políticas alternativas e mostrou-se convicto de que o partido tem vindo a quebrar barreiras com muitos eleitores.

    “Nós conseguimos estar a vencer barreiras, com um grau de subjetividade muito grande, em que havia uma identificação com a nossa luta, com as nossas propostas, mas por razões muito diversas, quase impercetíveis, havia ali obstáculos”, disse. “Não estou a dizer que isso se traduza tudo em votos, mas a grande diferença é este ambiente de simpatia, de saudação, quase um estímulo para que continuemos, para que tenhamos força para conseguir resultados nesta luta tremenda, designadamente nas eleições legislativas”, acrescentou Jerónimo de Sousa.

  • O debate decisivo Passos-Costa começa daqui a uma hora. Segundo a TVI, Costa pediu ar condicionado no mínimo e Passos pediu água gelada. O debate vai ter lugar no Museu da Eletricidade e, à porta, vai haver uma manifestação do grupo de lesados do BES.

  • PS: "Falta de transparência" e de "decoro" na subconcessão dos STCP e Metro

    As privatizações, nomeadamente a subconcessão por ajuste direto da Metro do Porto e STCP, voltaram à ordem do dia. esta quarta-feira, numa reunião da comissão permanente no Parlamento, os partidos da oposição criticaram todos o processo e o facto de ter sido feito a um mês das eleições. O PS acusou o Governo de atuar com uma “estranha falta de transparência” nesses processos de subconcessões de empresas de transportes.

    Segundo a agência Lusa, o deputado socialista João Paulo Correia fez a acusação no período de declarações políticas da Comissão Permanente na Assembleia da República, num discurso em que começou por elogiar as palavras esta manhã proferidas por Jean Claude Juncker a favor de uma política humanista e solidária de todos os Estados-membros da União Europeia para o acolhimento dos refugiados.

    Sobre a política de privatizações, o PS não poupou o Governo: “O Governo lançou parcerias público-privadas para a subconcessão das operações dos STCP e do Metro do Porto através de um concurso relâmpago por ajuste direto, no valor de 870 milhões de euros, a um mês das eleições, em que os concorrentes tiveram apenas 12 dias para apresentar propostas“, disse, advertindo em seguida que o PS já avisou que proporá uma comissão parlamentar de inquérito a estas operações, na próxima legislatura, caso se concretizem.

    “Falta de decoro” foi outra tirada apontada. Segundo o deputado socialista, o Governo “não só não travou os ajustes diretos, como foi ao ponto de anunciar as adjudicações com base em decisões tomadas em apenas dois dias”.

    Sobre o programa eleitoral da coligação PSD/CDS, o PS criticou por ser “vazio e sem números”.

  • CDS elogia números das exportações

    A vice-presidente da bancada do CDS-PP Cecília Meireles defendeu na Assembleia da República que os números das exportações divulgados pelo INE são obra da energia de empresas e trabalhadores que fazem um “desmentido do bota-abaixo profissional”. “Os dados de hoje são um desmentido do bota-abaixo profissional, um desmentido que não é feito por ninguém nesta sala, é feito pela energia das nossas empresas e trabalhadores”, disse, citada pela agência Lusa.

    Segundo o INE, as exportações aumentaram 6,0% e as importações 3,8% no trimestre terminado em julho de 2015 face a igual período do ano passado. “É uma boa notícia não para o Governo mas para Portugal e para todos os portugueses”, disse.

    Falando numa intervenção política na reunião da comissão permanente da Assembleia da República, a ‘vice’ da bancada centrista falou ainda da crise dos refugiados, pedindo uma “resposta europeia, concertada e global”. “Portugal tem uma longa tradição de acolhimento e é nesse quadro europeu que atuaremos”, disse.

  • O que vale um empate nas sondagens?

    O Observador foi ver o que se passou nas últimas três eleições legislativas para tentar responder a uma questão: O que vale um empate nas sondagens? O melhor é ler.

  • PCP e Verdes acusam Governo de "vender país à peça" e "ao desbarato"

    Também o PCP e os Verdes aproveitaram a oportunidade para apontar o dedo ao Governo. Os temas principais foram a crise dos refugiados – onde criticaram o Governo por ter apoiado intervenções da NATO que terão gerado a vaga de refugiados a que se assiste hoje – e o processo de privatização por ajuste direto feito pelo atual Governo a um mês das eleições.

    Nas suas intervenções esta quarta-feira na AR, João Oliveira (PCP) e Heloísa Apolónia (Verdes) criticaram a privatização da Metro do Porto e STCP, e a venda do Novo Banco. Heloísa Apolónia falou em “golpada” e o líder parlamentar comunista acusou o Governo de tentar “vender ao desbarato” o Novo Banco, “passando uma vez mais para os contribuintes os custos dos desmandos do setor financeiro”.

    A ideia que defenderam foi de que o Governo estava “a vender o país à peça”, disseram, citados pela agência Lusa.

    O PCP acusou ainda o Governo de ir contra a Constituição, apontando para os exemplos recentes dos chumbos do Tribunal Constitucional aos diplomas aprovados pela maioria PSD/CDS sobre enriquecimento injustificado e para a revisão da lei orgânica do Sistema de Informações da República Portuguesa (este também com o apoio do PS).

  • BE acusa Governo de "fanatismo ideológico"

    Ainda em pausa entre legislaturas, a Comissão Permanente da Assembleia da República está esta quarta-feira reunida. Se não houver imprevistos entretanto, será a última sessão parlamentar entre os partidos antes das eleições de 4 de outubro.

    O Bloco de Esquerda foi o primeiro a intervir no Parlamento, acusando o Governo de “fanatismo ideológico” e de ser um Executivo “pequenino”, que fica para a história mas que “não fará história”. O “fanatismo ideológico de quem deixa as pessoas para trás para colocar os negócios à frente” foi criticado pelo líder parlamentar do BE, Pedro Filipe Soares, cita a agência Lusa.

    Na sua intervenção, o BE apelou a que as legislativas que se avizinham sirvam não só para “mudar as caras” dos intervenientes políticos mas também “as políticas” que têm sido seguidas. As privatizações do executivo liderado por Pedro Passos Coelho, nomeadamente as recentes do Metro do Porto e da Sociedade de Transportes Coletivos do Porto (STCP), integraram a segunda metade da intervenção de Pedro Filipe Soares, que começou por abordar a “enorme crise humanitária que é a crise dos refugiados”.

  • Fact check: Portugal cresce mais rápido que a zona euro, como Portas disse?

    Fact check: Portugal cresce mais rápido que a zona euro? Foi Paulo Portas que o afirmou no debate de ontem à noite contra Catarina Martins, onde insistiu que a economia portuguesa estava a crescer a um ritmo mais rápido do que a zona euro. Em mais um “fact check” do Observador fomos ver se tinha razão. E não tinha.

  • As perguntas a Passos e Costa que precisam de resposta

    Entretanto, escolhemos cinco questões a que António Costa e Passos Coelho vão procurar fugir no debate de logo à noite, mas que era útil ouvirmos as respostas. São pelo menos aquelas questões a que mais têm fugido nestas últimas semanas – e que mais dúvidas têm suscitado.

    Começa pelo buraco de 600 milhões na Segurança Social, onde até agora o máximo que se ouviu foi Paulo Portas a garantir que não irá contra o TC, não cortará nas pensões a pagamento e que vai procurar um consenso com o PS. Mas o que propõe a coligação para resolver o problema, ainda nada. E como pensa fazer exatamente o plafonamento das pensões? Também ainda não há resposta. O mesmo para a falta de contas no programa do PSD/CDS e para a questão do Novo Banco – o que defendem afinal? Há pressa para vender?

    Quanto a Costa, importa precisar o que vai o PS fazer quanto à TSU: se conseguir baixar, garante que isso não vai criar um rombo no Orçamento do Estado ou na Segurança Social? E se não conseguir baixar, o que propõe como alternativa? E o que vai fazer se ganhar as eleições sem maioria absoluta? E se perder?

    A lista completa das perguntas que propomos a Passos e das perguntas que propomos a Costa está aqui.

  • Portas "francamente satisfeito" com evolução das exportações em 2015

    O vice-primeiro-ministro, Paulo Portas, manifestou-se “francamente satisfeito” com a evolução das exportações portuguesas em 2015, destacando que em sete meses, as exportações cresceram em seis e apenas recuaram em janeiro, em termos homólogos.

    “Os números de julho deixam-se francamente satisfeito com a evolução das exportações portuguesas em 2015. Estamos como país manifestamente no bom caminho em termos de comércio internacional, estamos a exportar muito, a exportar mais e, fazendo o balanço correto entre as exportações de bens e serviços, com uma tendência positiva”, disse Paulo Portas, à margem Fórum Económico Portugal – Senegal, que hoje decorre em Lisboa, no âmbito da visita oficial do Presidente do Senegal, Macky Sall, a Portugal.

    Paulo Portas lembrou que Portugal “teve ‘recorde’ absoluto de exportações em 2013, voltou a bater esse ‘recorde’ absoluto em 2014 e está claramente acima em 2015”. “Haverá sempre meses piores ou meses melhores, já temos sete meses do ano, até julho inclusive, com números fechados. Nesses sete meses as exportações em termos homólogos creceram em seis meses e só desceram no primeiro, em janeiro”, disse.

    O governante acrescentou que é, por isso, “manifesto que as empresas exportadoras, os bens e serviços que Portugal vende ao exterior, as marcas, os produtos, aquilo que define o Portugal moderno e tradicional lá fora em termos de bens e serviços está a comportar-se francamente bem em 2015”.

    Segundo dados divulgados hoje pelo Instituto Nacional de estatística (INE), as exportações aumentaram 6% e as importações 3,8% no trimestre terminado em julho de 2015 face a igual período do ano passado, o que, segundo paulo Portas, “reflete um ambiente de maior confiança económica e capacidade exportadora das empresas portuguesas”.

  • Esta tarde é de preparação para Passos Coelho e António Costa, mas há mais a passar-se neste dia de pré-campanha.

    Catarina Martins – Vai visitar a Companhia das Lezírias e terá depois um jantar/comício em Vale Queimado.

    Jerónimo de Sousa – Irá falar com os trabalhadores da Visteon, em Palmela e depois terá um encontro com PMEs em Azeitão.

    Juntos pelo Povo – Os candidatos deste partido irão reunir-se com o reitor da Universidade da Madeira

    Os restantes partidos terão iniciativas nos diferentes círculos eleitorais.

  • Fact check: Afinal, a balança comercial está positiva ou negativa?

    Afinal, Portugal voltou a importar mais do que exporta, como apontou Catarina Martins no debate com Paulo Portas? Em mais um “fact check”, tentamos esclarecer um dos temas que aqueceram o debate. Pode ler aqui.

  • Costa sente-se "determinado"

    Se fosse no Facebook ainda poderia aparecer com um smile ao lado, mas foi no Twitter. No dia do debate com Passos Coelho, António Costa está a sentir-se “determinado”.

  • Portas joga fora de campo e pressiona PS: "Tenho mais confiança no relato do primeiro-ministro"

    Antes de um jogo, também se joga fora das quatro linhas. O debate de hoje entre Passos Coelho e António Costa até tem a duração de um jogo de futebol e tudo em torno da antecipação do embate assemelha-se à preparação das equipas e do ambiente antes do derbi. Foi por isso que Paulo Portas, que ficou fora dos convocados para estes confrontos, jogou fora de campo para pressionar o adversário. Esta manhã, disse que ir ver o debate “como qualquer outro cidadão” e deu duas deixas para mais logo que mais não são do que os dois eixos da mensagem da coligação PSD/CDS: a adesão à realidade do discurso e o medo de regresso ao passado.

    1 – A realidade da mensagem da coligação – Disse Paulo Portas: “Tenho obviamente confiança que o relato do primeiro-ministro é mais positivo e tem mais adesão à realidade que o líder da oposição”

    2 – Do medo do regresso ao passado: “Quem criou as dificuldades foi o PS”.

    Foram apenas duas frases, mas que condensam as ideias principais que Passos Coelho levará no bolso para atacar António Costa.

  • Efeito Cameron? Helena Garrido escreve hoje sobre a possibilidade de acontecer em Portugal o mesmo que aconteceu no Reino Unido com David Cameron. Ou seja, a uma vitória imprevisível da coligação PSD/CDS. A análise parte da sondagem da Aximage/Correio da Manhã e Jornal de Negócios. E para isto acontecer, Helena Garrido encontra uma explicação: “o medo”. “É o que parece estar a tornar o improvável provável”, escreve. E mais que isso, é o que pode tornara ideia que “nenhum partido que aplique austeridade em doses como estas pode ganhar eleições” errada. Conclusão: “Depois dos abalos que sofremos, parece ganhar quem menos promete medidas, parece vencer ‘o diabo que se conhece'”.

    O editoral completo pode ser lido aqui.

    A possibilidade de uma replicação do efeito David Cameron em Portugal já tinha sido tema de análise aqui no Observador. Na prática a ideia é esta: Os conservadores estavam muito atrás nas sondagens britânicas, mas acabaram por ganhar as eleições com maioria. O mesmo pode acontecer em Portugal? Fomos comparar os efeitos

  • PS lança outdoor digital

    PS lançou um outdoor digital em que os apoiantes dos socialistas são convidados a colocar a sua fotografia de perfil de Facebook num puzzle que forma o ‘slogan’ da campanha de António Costa “Eu Confio”.

    Numa nota enviada à agência Lusa, a direcção do PS salienta que este outdoor digital está inserido no endereço da internet www.euconfio.pt e tem como principal objectivo político criar um movimento de cidadãos em todo o país que “dão a cara” em apoio do secretário-geral, António Costa.

    Segundo o PS, após o envio da fotografia de perfil, os participantes poderão depois confirmar a sua presença no outdoor digital, colocando o respectivo endereço de email.

    “Quando o correio eletrónico é colocado, é feito um ‘zoom’ sobre a zona do cartaz onde pode ser localizada a sua fotografia. Cada fotografia de perfil preencherá um pixel do outdoor digital. À medida que os apoiantes forem aderindo, vai-se compondo a expressão euconfio”, explica-se na nota dos socialistas.

  • Socialistas incomodados com declaração de Sócrates

    A declaração de apoio de José Sócrates a António Costa, transmitida terça-feira através do Jornal de Notícias, incomodou socialistas, segundo escreve hoje o DN. Mas o líder parlamentar do PS, Eduardo Ferro Rodrigues, desdramatizou, dizendo ao jornal, que “se qualquer dos antigos secretários-gerais do PS apelasse ao voto na coligação de direita, isso sim, seria estranho”.

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