A Rádio Renascença divulgou, esta sexta-feira, um pequeno excerto da entrevista que fez esta semana ao Papa Francisco, no Vaticano. O argentino diz ter conhecido poucos portugueses ao longo da vida, mas bons.

“O meu pai tinha um colega de trabalho português, lembro-me do seu nome: Adelino. Bom homem”, disse, no excerto publicado no site da emissora católica nacional. Lembrou ter conhecido também “uma senhora portuguesa com mais de 80 anos” que também lhe causou “uma boa impressão”. Conclusão: “Quer dizer, nunca conheci um português mau!”.

Para Francisco, “ninguém tem garantida a felicidade mundana”, admitindo questionar-se sobre como será a sua cruz. “As cruzes existem”, mesmo que invisíveis, e lembrou que “Jesus, num certo momento, foi muito popular e depois acabou como acabou”. O Papa terminou a entrevista com um pedido aos portugueses: “rezem por mim”.

A entrevista tinha sido pedida pela Renascença há nove meses pela jornalista Aura Miguel, a única portuguesa acreditada na Sala de Imprensa da Santa Sé. Foi concedida finalmente terça-feira, ao fim da manhã, em Roma. A jornalista e o Papa conversaram durante uma hora em espanhol e a conversa será emitida na Renascença às 09h00 de segunda-feira, dia 14, com repetição mais tarde, às 19h00. Quase uma semana depois de ter sido feita, “por imposição do Vaticano, uma vez que “as regras obrigam à transcrição na íntegra das palavras do Papa, que será feita pelo Vaticano, e depois traduzida para várias línguas”, explicou a jornalista.

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