Maria Luís Albuquerque afirma que o adiamento da venda do Novo Banco “não é uma derrota nem uma vitória” para o Governo e que o facto de se estar em fim de mandato não tem relevância para o sucesso das políticas governamentais.

Numa declaração sobre o adiamento da venda do Novo Banco, a ministra das Finanças sublinhou, de novo, que a responsabilidade do processo é exclusiva do Banco de Portugal. “O que o Banco de Portugal me disse é que não estavam reunidas as condições para a venda do Novo Banco”, explicou Maria Albuquerque, acrescentando que o mais importante é “que a estabilidade financeira do país esteja garantida”.

Quando questionada sobre se este adiamento ia ter influência na desvalorização do Novo Banco, a ministra das Finanças respondeu “esperemos que não”, e voltou a referir que confia nas decisões do Banco de Portugal. Garantiu ainda, também de novo, que o adiamento não vai ter impacto direto para os contribuintes, nem ter consequências nas metas orçamentais de 2015 e dos anos seguintes: o efeito deste adiamento vai ser “meramente estatístico” e vai “apenas afetar os números de 2014”.

Maria Luís Albuquerque realçou também que o Governo vai receber o valor referente à venda do Novo Banco e que este adiamento apenas implica que não receberá o montante de imediato.

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