Quando a Quartz olhou para os rankings de universidades dos Estados Unidos, reparou que nenhum deles tinha em conta as contribuições mais recentes dos estudantes para o evoluir a sociedade. Todas as listas faziam referência às avaliações dos alunos e às condições financeiras das instituições, mas nenhum dos estudos olhava para aquilo em que os estudantes se tinham tornado depois de deixarem as cadeiras da universidade.

Decidiriam ir em busca de respostas. O site focou-se essencialmente nas áreas da ciência, tecnologia, engenharia, medicina e matemática por dois motivos: são as mais fáceis de quantificar e as mais valorizadas no mercado de trabalho. Depois, dividiu a análise em dois ramos: o primeiro juntou todos os vencedores de Prémios Nobel, Medalhas Field e Prémios Turing. O segundo juntou todos os nomeados para a Academia Nacional de Ciências, a Academia Nacional de Engenharia e o Instituto de Medicina.

Para evitar que escolas com maior número de alunos saíssem beneficiadas (uma escola com 1.000 alunos terá maior probabilidade de ter mais vencedores do que uma escola com 500, por exemplo), usou-se um sistema que mediu taxas de produção per capita entre 1963 e 2013.

Ficou assim criada uma lista com os indivíduos mais proeminentes nas áreas assinaladas acima. Bastava andar para trás no tempo e ver quem eram estas pessoas na universidade, antes de se formarem. O objetivo agora era comparar os dois ramos (os vencedores dos prémios e os nomeados para as academias) e ver se os rankings eram semelhantes ou diferentes. E eram, de facto, muito parecidos.

No entanto, a Quartz ressalva que este ranking não tem em conta todas as formas com que um indivíduo pode influenciar a sociedade, nem sequer a influência da universidade para a aptidão de um antigo estudante. Mas deixa um apelo: “Talvez os rankings devessem ser menos subjetivos e mais focados nas conquistas no mundo real objetivo dos formados”.

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