O jornal do Partido Comunista Chinês Diário do Povo atacou o magnata de Hong Kong Li Ka-shing, acusando-o de ser “ingrato” ao vender os bens na China continental, numa altura em que o país enfrenta desafios económicos.

O empresário, de 87 anos, apelidado de “super-homem” pela sua perspicácia empresarial, tem vindo a vender investimentos imobiliários na China – onde o crescimento abrandou para os valores mais baixos em 24 anos –  após ali ter investido fortemente nos anos 1990.

Esta decisão, combinada com a venda de bens em Hong Kong, gerou especulações de que o homem mais rico da Ásia esteja a perder confiança na China.

O Diário do Povo considera que a abertura da China, o amplo mercado disponível e medidas favoráveis adotadas foram “o elemento chave” do sucesso de Li, o que não o impediu de estar agora a deixar o seu benfeitor em apuros.

“Partilhou a prosperidade enquanto tivemos uma boa fase, mas não consegue enfrentar as adversidades connosco, agora que temos dificuldades. Emocionalmente, isto é realmente inaceitável”, lê-se no jornal, num comentário publicado através da aplicação de mensagens WeChat.

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