O tenista Andy Murray confessou estar a ponderar não participar no Masters, em meados de novembro, para melhor preparar a final da Taça Davis, entre a Grã-Bretanha e a Bélgica, marcada para uma semana depois.

“Há um ponto de interrogação no O2 [palco londrino onde terá lugar o Masters] se a final [da Davis] tiver lugar em terra batida”, assumiu hoje o número três do ténis mundial à rádio BBC, reconhecendo que poderá preferir falhar o evento para treinar em terra batida.

Murray recordou o exemplo de Roger Federer, que no ano passado desistiu dos Campeonatos Finais da ATP com um problema nas costas e esteve em dúvida até ao último momento para a final da Taça Davis, que a Suíça ganhou.

“Quando chegamos à final [do Masters], precisamos de repouso. Não podemos jogar cinco encontros contra os melhores e não ter qualquer descanso a seguir”, defendeu.

O Masters vai decorrer, em Londres, entre 15 a 22 novembro, e a final da Taça Davis, com palco na Bélgica, de 27 a 29 de novembro.

Murray, de 28 anos, levou, praticamente sozinho, a Grã-Bretanha à final da principal competição por seleções do ténis. Tal como aconteceu frente à França, nos quartos de final, também este fim de semana, com a Austrália, o escocês ganhou os dois encontros de singulares e o par ao lado do irmão Jamie.

Os britânicos não levantam a ‘Saladeira’ desde 1936 e não disputavam a final desde 1978.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR