Os riscos para a economia global cresceram nos últimos meses, sobretudo devido ao abrandamento económico da China e também ao início previsto do ajustamento da política monetária norte-americana e britânica, afirmou a diretora-geral do FMI.

“Os riscos em baixa são maiores do que antes”, afirmou Christine Lagarde numa conferência sobre os objetivos de desenvolvimento sustentável das Nações Unidas, quando comentava o estado da economia mundial e o abrandamento recente da economia chinesa como um fator importante.

Além da China, que teve um mês de agosto difícil com episódios de grande volatilidade financeira e cujas autoridades surpreenderam com uma desvalorização do yuan, a diretora do Fundo Monetário Internacional (FMI) sublinhou que “é provável” que a iminente subida das taxas de juro nos Estados Unidos e no Reino Unido também gere “turbulências”.

Christine Lagarde destacou ainda que outra preocupação do Fundo é a crescente desigualdade de rendimentos: “Se queremos contar com um crescimento sustentável, uma desigualdade menor é muito melhor”, disse.

O FMI vai realizar a próxima assembleia anual em Lima, no Perú, de 06 a 11 de outubro, altura em que vai apresentar as suas novas previsões de crescimento económico global.

Em julho, altura em que atualizou as últimas previsões, o Fundo tinha previsto que a economia mundial crescesse 3,3% este ano e 3,8% em 2016.

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