O Banco Santander, presente em Portugal através do Santander Totta, tem como prioridade aumentar as receitas mediante a fidelização de clientes e uma poupança de custos, que espera que alcance os 3.000 milhões de euros em 2018.

“A nossa prioridade é o crescimento das receitas ao mesmo tempo que se mantêm as tradicionais medidas de disciplina no âmbito dos custos, do risco e do capital”, afirmou hoje o presidente executivo, José Antonio Álvarez, durante a sua intervenção no dia do investidor, que o banco assinala em Londres com a divulgação do plano financeiro até 2018.

De acordo com o responsável, desde 2011, o banco foi afetado pela crise, com as receitas e o capital a serem pressionados pela situação económica, pelos juros e a regulação, que entretanto entrou em vigor.

Para o banco, “chegou o momento de inverter a tendência e atualizar o seu modelo, acumulando mais capital, aumentando os dividendos e melhorando a rentabilidade, enquanto se reduzem os custos e se oferece um melhor serviço aos clientes”.

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Neste sentido, acrescentou, ainda que o modelo comercial do banco tenha sido positivo durante a crise, “olhando para o futuro temos que transformá-lo e adaptá-lo ao novo contexto”.

António Álvarez considerou que fidelizar os clientes é a maior prioridade estratégica do Santander, que espera alcançar os 18,5 milhões de clientes em 2018, face aos 13 milhões que tem na atualidade.

Entre os 18,5 milhões de clientes que o Santander quer ter até 2018, 1,6 milhões estimam-se empresas e os restantes particulares.