Se é um dos 8.840 alunos que se candidatou ao Ensino Superior sem sucesso, fique a saber que ainda estão por ocupar 5.836 vagas. Agora serão as instituições a decidir se abrem terceira fase e com quantas vagas, explica o Ministério da Educação e Ciência.

Grande parte destas vagas estão distribuídas por cursos da área das engenharias, nomeadamente a engenharia civil, e em politécnicos. Ao todo, 61 cursos não conseguiram fixar um único estudante nesta fase do concurso, de acordo com os dados divulgados, esta quinta-feira, pela Direção-Geral do Ensino Superior (DGES).

Às 13.387 vagas colocadas a concurso nesta segunda fase, acresceram 1.779 vagas libertadas por candidatos colocados e matriculados na primeira fase mas que quiseram mudar de curso, que foram agora colocados.

Pouco menos de metade não conseguiu entrar

Ao todo, apresentaram-se a concurso 18.250 candidatos nesta 2.ª fase e 9.410 entraram, o que significa que pouco menos de metade (8.840) não conseguiu um lugar numa instituição do ensino superior pública.

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Segundo os números do Ministério, entre o total de alunos 5.810 estavam a candidatar-se pela primeira vez, 4.366 não obtiveram colocação na 1.ª fase, 1.980 ficaram colocados na 1.ª fase mas não se matricularam e 6.094 candidatos ficaram colocados na 1.ª fase e até concretizaram a matrícula.

Depois dos mais de 42 mil alunos que conseguiram um lugar na universidade ou politécnico públicos logo na 1.ª fase de candidaturas, agora mais 9.410 obtiveram luz verde, num total superior a 50 mil. No ano passado, por esta altura, tinham sido colocados cerca de 48 mil alunos.

Os 9.410 colocados na 2.ª fase têm entre 24 e 28 de setembro para se matricularem na instituição e curso em que conseguiram lugar.