O Ministério Público decidiu abrir um inquérito às praxes académicas que se realizaram esta semana na praia de Faro e que acabaram com a ida de uma jovem de 19 anos para o hospital, em coma alcoólico, escreve o “Expresso”.

Este caso, que foi pelo menos o único mediatizado, ocorreu na noite de quarta-feira na Praia de Faro, e  foi relatado ao reitor pelos pais da aluna. O reitor António Branco decidiu imediatamente instaurar um processo para apurar eventuais responsabilidades disciplinares dos estudantes da universidade envolvidos, o que foi aplaudido, ao final da tarde, pelo Ministério da Educação. “O Ministério da Educação e Ciência aprecia a resposta rápida do Reitor da Universidade do Algarve”, lê-se no comunicado.

Segundo alguns órgãos de comunicação, a alegada praxe a que a aluna do primeiro ano do curso de Biologia e os seus colegas foram submetidos consistia em enterrar os jovens na areia, na horizontal e próximos da água, ficando só com a cabeça de fora, enquanto lhes eram dadas, à boca, bebidas alcoólicas. Segundo escreve o “Correio da Manhã” desta sexta-feira, depois desse ritual os jovens têm de rastejar da areia para a água do mar, onde mergulham.

Esta jovem não terá chegado a essa fase pois a jovem entrou em coma alcoólico e deu entrada no hospital de Faro perto das 22 horas. A jovem terá acusado 2 gramas de álcool por litro de sangue, segundo o Correio da Manhã.

No primeiro ano de funcionamento do endereço de correio eletrónico para denúncias de praxes abusivas (2014/2015) foram recebidas pelos serviços do Ministério da Educação e Ciência (MEC) 80 queixas, das quais apenas 45 mereceram acompanhamento posterior, revelou a tutela no início deste mês, sem dar pormenores sobre o teor das queixas.

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