A Alemanha apelou para um governo de transição na Síria, numa tentativa de resolver a longa guerra civil no país, numa altura em que os governos europeus têm vindo a suavizar os pedidos de saída de Bashar al-Assad.

O ministro dos Negócios Estrangeiros alemão, Frank-Walter Steinmeier, defendeu no domingo conversações entre os atores regionais, os países europeus, os Estados Unidos e a Rússia, “com vista à fundação de um governo de transição”, considerando que isso já seria um passo significativo.

“Devemos encontrar um interesse comum entre as diferentes posições, entre aqueles que estariam absolutamente disponíveis para falar com Bashar al-Assad e os que dizem ‘nós não vamos discutir nada até que ele saia'”, acrescentou.

O homólogo francês Laurent Fabius disse no sábado que não vê a saída de Assad como uma pré-condição para negociações, e a BBC reportou que se estima que o primeiro-ministro britânico, David Cameron, reduza sua oposição à ideia de Assad desempenhar um papel num governo de transição.

Os comentários de Steinmeier seguiram-se às declarações da chanceler alemã Angela Merkel, que na semana passada disse que Assad deveria ser envolvido nas negociações de paz para a Síria.

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