Se há regra repetida desde que somos crianças, é a que beber oito copos de água por dia (ou um litro e meio, pelo menos) nos mantém saudáveis. Mas a regra pode não ser bem assim. A revista Health escreve que a quantidade de água que temos que beber depende de pessoa para pessoa e não há uma quantidade mágica para toda a gente.
Em entrevista àquela publicação, Robert A. Huggins, professor da Universidade de Connecticut (EUA), diz que a necessidade de líquidos depende de “fatores como o sexo, as condições do ambiente, a resistência ao calor, a prática de exercício físico ou a intensidade de trabalho, a idade e até a dieta alimentar”. Por exemplo: a prática de exercício físico é uma altura crítica para as necessidades de água. Segundo o professor, a maioria das pessoas perde um a dois litros de suor por cada hora de exercício com intensidade moderada.
Uma das formas de perceber se se tem de beber mais água é olhar para a urina. Se for mais escura que a cor de uma limonada, então há que beber mais água, sugere a Health. Mas há quem diga que até se pode beber água em excesso. Segundo um artigo do British Journal of Sports Medicine, há atletas que podem estar em risco de sofrer hiponatremia, que se caracteriza pela baixa concentração de sódio no sangue. Pode acontecer quando se acumula mais água no corpo do que aquela que pode ser expulsa pelo próprio corpo. A hiponatremia pode levar a náuseas, vómitos e dores de cabeça.
Em jeito de conclusão, há um indicador que nunca falha: a sede.