O desemprego registado no Brasil subiu para 8,6% e atingiu 8,6 milhões de pessoas no trimestre entre maio e julho deste ano, o maior patamar desde 2012, divulgou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A chamada taxa de desocupação, que mede o desemprego no país, ficou acima da registada no mesmo trimestre do ano passado (6,9%), segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad), que realiza entrevistas com mais de 200 mil domicílios, em 3.500 cidades brasileiras.

A taxa de desocupação considera os maiores de 14 anos que estão sem emprego, mas ativamente em busca de trabalho. O número de desempregados, 8,6 milhões, representou uma subida de 26,6%, ou 1,8 milhão de pessoas em relação ao mesmo trimestre de 2014.

O rendimento médio mensal dos trabalhadores foi de 1.881 reais (407,7 euros) entre maio e julho de 2015, um valor estável face ao trimestre anterior e 2% mais alto do que o registado um ano antes.

Os outros números de desemprego no Brasil divulgados pelo IBGE no último dia 24, da Pesquisa Mensal de Emprego, consideram apenas seis regiões metropolitanas de grandes cidades: Porto Alegre, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, São Paulo, Salvador e Recife.

Nesse caso, a taxa de desocupação foi de 7,6%, ou 1,9 milhão de pessoas.

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