A ministra da Administração Interna salientou que, apesar dos constrangimentos financeiros, a GNR tem registado a entrada de novos efetivos, “algo fundamental para manter a operacionalidade” desta força e garantir o “rejuvenescimento das fileiras”.

Anabela Rodrigues discursava na cerimónia realizada nas ruínas do Carmo, Lisboa, que assinalou o ingresso de 33 novos oficiais e durante a qual foram entregues espadas aos oficiais recém-formados pela Academia Militar.

A entrega de espadas aos oficiais que terminam o curso de formação simboliza a autoridade que lhes é conferida para a função de comando e liderança.

Dirigindo-se aos novos oficiais da GNR, a ministra referiu que a autoridade nasce da “firmeza do comando”, da “grandeza da coragem” e do “bom senso” e observou que liderar “é a arte de comandar pessoas, influenciar mentalidades e comportamentos”.

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Nas suas palavras, para uma liderança de sucesso “importa não confundir determinação com soberba, não confundir firmeza com hostilidade e não confundir autoridade com autoritarismo”.

“Sóis hoje a imagem de uma instituição que une ensinamentos da tradição aos requisitos necessários a uma força de segurança moderna e ao serviço dos cidadãos”, disse ainda Anabela Rodrigues, numa cerimónia em que também usou da palavra o comandante-geral da GNR, Manuel Couto.

A ministra congratulou-se com o facto de o último relatório anual de Segurança Interna de 2014 indicar uma “notória redução” da criminalidade geral e da criminalidade violenta e grave, atribuindo a “redução constante” da criminalidade nos últimos anos não só ao “civismo da população portuguesa” mas também ao “profissionalismo e espírito de missão” da GNR e restantes forças de segurança.

No final da cerimónia, a ministra não quis prestar declarações à comunicação social, na véspera de uma manifestação de profissionais da GNR no Largo Camões, Lisboa, em protesto contra o alegado não cumprimento de promessas do governo relativamente ao estatuto da Guarda.