Paredes móveis e tomadas elétricas que se tiram e põem onde quisermos — os dois cenários fazem parte do futuro próximo do IKEA. Desde há dois anos que a marca arranjou um apartamento pequeno na Suécia para efetuar testes. Várias famílias viveram no apartamento durante duas semanas. Ao longo do tempo, a marca sueca registou as dificuldades e os desafios que enfrentavam no dia-a-dia.
Resultado: era preciso criar mais espaço e assegurar a privacidade dos habitantes. Solução: as paredes removíveis permitem a rápida adequação às necessidades de espaço e as tomadas elétricas móveis garantem a comodidade e a usabilidade de cada um deles.
Três jovens aderiram ao desafio e o pai deles acompanhou-os. Todos foram viver para a casa secreta do IKEA. A surpresa chegou: “O apartamento até parecia maior que o meu, que tem mais 20 metros quadrados”, contou o patriarca Robin Williams ao Wall Street Journal.
Como geralmente acontece com as novidades tecnológicas, um dos problemas é o preço. As paredes que saem de sítio têm de ser feitas por encomenda e terão um preço altíssimo. Para o IKEA, o desafio é assegurar as normas de segurança (em particular das paredes) e produzir estes produtos a preços acessíveis a famílias de classe média, esclarece a mesma publicação.