Depois dos primeiros ataques aéreos da Rússia na Síria esta quarta-feira, Moscovo tornou a usar o mesmo método para bombardear pontos estratégicos naquele país assolado pela guerra.

Segundo a BBC, os ataques terão atingido posições no noroeste do país que estavam até agora sob o controlo do Exército da Conquista, uma força militar rebelde de oposição ao regime do Presidente sírio Bashar al-Assad. O Exército da Conquista engloba os islamistas da al-Nusra, que pertencem à al-Qaeda, os fundamentalistas do Ahrar al-Sham e também outros grupos islamitas moderados.

A mesma estação televisiva britânica avança também que a Rússia reclama que aqueles raides aéreos foram feitos contra o Estado Islâmico em Idlib e Hama.

Assim, torna a repetir-se a situação de quarta-feira, quando aconteceram os primeiros ataques aéreos da Rússia na Síria, feitos a pedido de Bashar al-Assad, apoiado por Moscovo e pelo Irão. Se por um lado os russos dizem que os alvos foram somente posições do Estado Islâmico, a oposição no local e outras fontes garantem que os atingidos não pertencem àquele grupo.

Ontem, depois de a Rússia ter dito que bombardeara oito alvos do Estado Islâmico, o Presidente da Coligação Nacional da Síria, a oposição democrática no exílio, acusou Moscovo de ter matado 36 civis e garantiu que aquela zona não era dominado por aquele grupo terrorista.

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