O presidente da Associação dos Profissionais da Guarda (APG/GNR) disse que o protesto de hoje pretende demonstrar o descontentamento pela não aprovação pelo Governo do Estatuto militar da GNR e “deixar um alerta” para o próximo executivo.

“Não aceitamos ser enganados. O dia de hoje é para demonstrar esse descontentamento e deixar um alerta para o próximo Governo, seja ele qual for, que vamos continuar a protestar e que queremos um estatuto digno para a GNR”, disse César Nogueira à agência Lusa.

Os militares da GNR protestam em Lisboa, numa ação promovida pela APG, contra a não aprovação do Estatuto da GNR, que lhes tinha prometido por este Governo desde o início da legislatura.

César Nogueira adiantou que os militares da GNR “se sentem enganados”, por isso, marcaram um protesto para o último dia de campanha eleitoral para demonstrar ao Governo que estão descontentes.

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Cerca de 100 militares da GNR estão já concentrados no Largo Camões, em Lisboa, de onde partirão em protesto para a residência oficial do primeiro-ministro, em S. Bento.

A Comissão Coordenadora Permanente (CCP) dos sindicatos e associações dos profissionais das forças e dos serviços de segurança também está presente no protesto para “manifestar solidariedade” para com os militares da GNR.

O secretário nacional da CCP, Miguel Soares, disse à Lusa que estão solidários com a iniciativa porque a APG “negociou um estatuto de forma exaustiva e chegou a um entendimento com o Governo e no momento final da legislatura esse documento não foi aprovado ao contrário do que aconteceu com o Estatuto Profissional da PSP”.