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  • Santos Silva diz que PS vai viabilizar programa de governo da coligação

    Em declarações à RTP 3, Augusto Santos Silva deu o tom para a viabilização do governo da coligação que venceu as eleições: “À luz dos resultados eleitorais, o dr. Passos Coelho tem a responsabilidade de constituir o governo como entender e de apresentar um protegiam de governo suscetível de ser viabilizado na Assembleia da República. Como o Bloco de Esquerda e o PCP já anunciaram que apresentam moção de rejeição, o governo é viabilizado com os votos da coligação PSD/CDS e pela abstenção do partido socialista. Portanto, o programa de governo que o Dr. Passos Coelho apresentar tem de ser um programa que permita esse tipo de viabilização”. Vai tudo decorrer “com a normalidade democrática”, garantiu Santos Silva. Todas as decisões que envolvam legislação têm de ser feitas com “diálogo, compromisso, negociação” e é possível que haja “maiorias diferentes consoante os assuntos.

  • PSD: é preciso "cultura de compromisso"

    O PSD considera que “a clara vitória da coligação” e os restantes resultados eleitorais “responsabilizam os maiores partidos portugueses numa cultura de compromisso”. Em nota divulgada depois de reunião da comissão permanente, o partido informa ainda que mandatou o vice-presidente José Matos Correia “para ultimar, com um representante do CDS-PP, uma proposta de acordo político de governo”.

  • Catarina Martins diz que dará "condições na Assembleia" a um Governo PS à esquerda

    A líder do BE voltou esta segunda-feira a desafiar o PS a procurar entendimentos à esquerda para um Governo alternativo e deixou uma nova garantia a António Costa: se os socialistas tiverem “vontade de ser governo, não deixarão de ter condições na Assembleia para o fazer”.

    Catarina Martins não podia ter sido mais clara: se o Partido Socialista estiver disposto a abandonar a redução da TSU, o congelamento das pensões e a facilitação dos despedimentos através do regime conciliatório, o Bloco de Esquerda “está disponível para conversar sobre uma solução de governo que salve Portugal”. E a “CDU também não faltará à chamada”, garante. Resta saber se António Costa vai abraçar este desafio.

    Numa conferência de imprensa organizada depois da reunião da comissão política do partido, a porta-voz do Bloco começou por lembrar que houve “3 milhões de eleitores em Portugal que decidiram votar contra a direita” e “contra o ciclo de austeridade” e que, por isso, era preciso abandonar os “jogos de taticismo” e “respeitar uma maioria que foi expressa” nas urnas. De forma clara, Catarina Martins apelou ao PS que se juntasse a Bloco e CDU para oferecer uma “solução de governo com estabilidade” à esquerda.

    No discurso proferido depois de conhecidos os resultados da noite eleitoral, António Costa não fechou portas a entendimentos nem à esquerda, nem à direita. Ora, para Catarina Martins, isso não chega. “O PS tem feito as declarações que todos conhecem”, afirmou, considerado que o discurso do socialista foi “no mínimo ambíguo”. “No BE não somos dados a ambiguidades”, reforçou. A mensagem foi clara: António Costa tem de dizer se está ou não disposto a dialogar com Bloco e CDU.

    A bloquista deixava ainda um aviso: “Esperamos que toda a gente esteja a altura da responsabilidade. As convergências, os compromissos exigem esforço, cabeça fria e, acima de tudo, saber cumprir os compromissos” que foram feitos com os eleitores. Mais: seria “estranho” e “trágico” para o país se a nova maioria de esquerda no Parlamento “não encontrasse capacidade de diálogo” para oferecer uma solução governativa, afirmou Catarina Martins.

    Na véspera da reunião da comissão política do PS, a porta-voz do Bloco garantiu que se os socialistas tiveram “vontade de ser governo, não deixarão de ter condições na Assembleia para o fazer”, dando entender que o BE está disposto a avançar para acordos com incidência parlamentar, deixando passar um eventual programa de governo socialista.

    Mas, para isso, é preciso que os socialistas mostrem vontade de se sentarem à mesa com BE e CDU, algo que, para já, ainda não aconteceu. “Não fizemos reuniões nestes dias”, respondeu Catarina Martins perante a insistência dos jornalistas.

    Todos os cenários estão ainda em aberto e, por isso, a porta-voz do Bloco considerou “apressada” a decisão do Presidente da República de ouvir já na terça-feira Pedro Passos Coelho, ainda antes dos votos estarem todos contados. “Manda o respeito institucional que o Presidente da República não tomasse estas ações antes de estarem contados os votos dos emigrantes”, criticou. Até porque, se PS, BE e CDU apresentarem “uma solução governativa estável no Parlamento”, Cavaco Silva “não tem condições políticas para a rejeitar”.

    Atualizado

  • Autoridades investigam intrusão na sede do PS de Felgueiras

    As autoridades policiais estão a investigar a alegada intrusão de desconhecidos na sede do PS de Felgueiras, que terão tentado localizar documentos em pastas e armários, avançou hoje à Lusa o presidente da concelhia. Segundo Eduardo Bragança, o canhão da porta da sede situada no centro da cidade foi forçado, como confirmaram militares da GNR chamados ao local quando se detetou a situação, no sábado ao final da tarde. De acordo com o dirigente socialista, desconhece-se o dia em que terá ocorrido a entrada forçada, frisando, porém, que terá sido entre quinta-feira à noite, quando a sede foi utilizada pela estrutura partidária, e sábado quando se identificou a intrusão.

    Bragança frisou que, aparentemente, não foram furtados quaisquer objetos ou documentos de valor, mas assinalou haver indícios de que foram procurados documentos. “Deixaram a porta do armário principal aberta e mexeram num computador portátil, apesar de, aparentemente, não o terem ligado”, explicou, admitindo que alguns documentos possam ter sido fotografados.

    Lusa

  • Onde é que a coligação perdeu mais e menos votos?

    A coligação Portugal à Frente perdeu votos em todos os distritos. No Algarve foi onde perdeu mais, em comparação com 2011, em Braga onde perdeu menos. Veja o mapa completo de variações aqui.

  • A Comissão Europeia espera que o Governo português entregue na próxima semana um projeto de orçamento para 2016, apesar das eleições legislativas de domingo, podendo eventualmente “complementar” o documento posteriormente, disse hoje o comissário dos Assuntos Económicos.

  • José Lello: "Candidatura consistente" pode alterar a luta pela liderança do PS

    Risíveis“. Foi desta forma que José Lello, ex-ministro de António Guterres, comentou as candidaturas de Álvaro Beleza e de Rui Prudêncio – ainda não confirmada – à liderança do Partido Socialista.

    Em declarações ao Observador, o socialista defendeu que, perante estas alternativas, António Costa deve continuar à frente do partido. Mas “tudo se alterará se aparecer uma candidatura consistente” de alguém “do centro do debate político” que encarne os valores do PS em relação ao Euro, à União Europeia e à NATO.

    Quem? José Lello preferiu não avançar com qualquer nome, mas não deixou de lembrar que existem “indivíduos muito novos“, “brilhantes” até, que seriam boas alternativas. No entanto, lembrou, a falta de “experiência governativa” desses possíveis candidatos retira-lhes força.

    O ex-ministro de Guterres deixou ainda claro que espera que o próximo congresso extraordinário seja “um debate de ideias interessante” e onde se possa refletir sobre “o que correu mal” e “quem teve responsabilidades”.

  • Motorista de Seguro pode avançar contra António Costa

    A corrida para liderança do Partido Socialista pode ter um terceiro candidato: de acordo com a Rádio Renascença, Rui Prudêncio, antigo líder da Federação do Oeste do PS e próximo de António José Seguro (foi motorista do antigo secretário-geral do PS durante as primárias do partido), está a ponderar avançar.

    Rui Prudêncio foi deputado entre 2009 e 2011. De acordo com a informação disponível na página do Parlamento, o socialista tem formação em psicologia social e das organizações, e experiência profissional em gestão de recursos humanos. A sua candidatura à liderança do partido ainda não foi confirmada.

  • PEV defende que o próximo Governo deve ter em conta a "vontade dos portugueses"

    O Partido Ecologista “Os Verdes” defendeu hoje que a maioria dos eleitores “entendeu não dar apoio à política que vinha a ser prosseguida pelo anterior Governo” e que o próximo executivo deve ter em conta “a vontade dos portugueses”. “A maioria dos eleitores que expressaram o seu voto entendeu não dar apoio à política que vinha a ser prosseguida pelo anterior Governo e maioria parlamentar. Assim, Os Verdes (PEV) entendem que o próximo Governo que venha a ser constituído deverá ter em conta esta determinação e vontade dos portugueses”, afirmou, em comunicado, o membro da coligação CDU que concorreu às legislativas com PCP.

    O PEV reconheceu que a coligação PSD-CDS foi a força mais votada mas salientou que “reduziu expressivamente o número de votos e de mandatos para a Assembleia da República” e por isso perdeu “a maioria absoluta que detinha na passada legislatura”.

    Lusa

  • Ricciardi diz que é necessário encontrar solução que assegure governabilidade

    O presidente executivo do Haitong Bank, José Maria Ricciardi, assinalou hoje “a vitória importante” da coligação PSD/CDS nas eleições de domingo, mas considerou ser necessário encontrar uma solução que assegure a governabilidade nos próximos anos. “Já felicitei [Pedro Passos Coelho] por mensagem pela vitória importante que obteve ontem e desejei que se encontre o mais rapidamente possível uma solução para que tenhamos uma governabilidade nos próximos anos, que isso é absolutamente fundamental, e agora é preciso assegurar que isso se verifique”, afirmou José Maria Ricciardi.

    Falando aos jornalistas à margem da assinatura do memorando de entendimento entre a Euronext Lisbon e o Haitong Bank, que a 07 de setembro adquiriu o Banco Espírito Santo Investimento (BESI) e no qual é presidente executivo, Ricciardi assinalou que “apesar de muitas dificuldades, o país terá um percurso positivo”.

    Lusa

  • PSD reúne amanhã órgãos nacionais

    O PSD reúne amanhã a comissão política e o conselho nacional para analisar os resultados das legislativas e preparar um acordo de Governo. A comissão política reúne amanhã às 15h e às 18h30 reúne o conselho nacional – órgão máximo entre congressos –, já depois de Passos ter sido recebido por Cavaco Silva. Também o CDS reúne amanhã o conselho nacional, mas mais tarde, às 20h30.

    Esta tarde, decorrem em paralelo reuniões da Comissão Executiva do CDS-PP e da Comissão Política Permanente do PSD. Destes dois órgãos fazem parte os presidentes, vice-presidentes, líderes parlamentares e secretários-gerais dos dois partidos.

  • Alegre: "É fundamental que António Costa se mantenha firme à frente do PS"

    O histórico dirigente socialista Manuel Alegre considerou hoje ser “fundamental” que António Costa se mantenha “firme” na liderança do partido socialista, apesar da derrota nas legislativas de domingo. “O PS não implodiu, teve um resultado honroso, não é para cantar vitória, mas mantém-se como a principal força de esquerda e como uma referência fundamental da democracia”, diz Alegre em mensagem publicada no Facebook. A mensagem sucede a uma entrevista dada pelo antigo candidato presidencial à rádio TSF no dia a seguir à coligação Portugal à Frente (PSD/CDS-PP) ter vencido as eleições com 38,55% (104 deputados), obtendo o PS 32,38% (85 deputados).

    Manuel Alegre diz ter “anos suficientes de luta política e de PS” para entender que “a maioria esmagadora dos militantes está com António Costa”. E acrescenta: “Não vamos tentar destruir esse capital político do PS, que tem agora um líder que se adapta a essa circunstância. É fundamental que António Costa se mantenha firme à frente do PS”.

  • Cavaco recebe Passos terça-feira

    O Presidente da República recebe esta terça-feira, às 18h, o líder do PSD, Pedro Passos Coelho. Ainda não estão marcadas as audiências com os restantes partidos.

    Em 2009, o Presidente chamou o líder do partido mais votado, José Sócrates, quatro dias depois das eleições legislativas. Em 2011, chamou o vencedor, Pedro Passos Coelho, no dia seguinte às eleições, convidando-o a formar governo o mais depressa possível. Depois da reunião, o chefe da Casa Civil, Nunes Liberato, leu um comunicado em que anunciou que Cavaco Silva “incumbiu o presidente da Comissão política nacional do PSD de desenvolver diligências com vista a propôr uma solução governativa que disponha de apoio maioritário e consistente”. O Presidente solicitou que estes esforças sejam desenvolvidos “com celeridade”, antes mesmo da publicação oficial dos resultados eleitorais que ocorrerá, de acordo com a lei, a 15 de Junho.

  • Francisco Assis não dá indicações que queira avançar para a liderança do partido, pelo menos para já. No dia de amanhã não marcará presença em Lisboa. Apesar de não fazer parte da Comissão Política Nacional – que reúne esta terça-feira -, há muitos socialistas que esperam que tome uma posição pública sobre as eleições deste domingo. Para já, o eurodeputado não parece disposto a entrar na disputa.

    A última vez que falou em público foi em declarações ao jornal i, em que dizia: “Não serei candidato”.

  • A perda de mandatos nas bancadas do PSD e do CDS-PP deixou de fora do parlamento nomes como Pedro Lomba e Filipe Anacoreta Correia. Entre os 226 deputados já eleitos nas eleições de domingo – faltam apenas apurar quatro mandatos dos círculos da Europa e Fora da Europa – não figuram do lado do PSD nomes como Pedro Lomba (círculo eleitoral de Faro), Nuno Encarnação (círculo eleitoral de Coimbra) e Ana Sofia Bettencourt (círculo eleitoral de Lisboa).

    Do lado do CDS, seis candidatos que estariam em lugares elegíveis não irão integrar o grupo parlamentar democrata-cristão: Francisco Mendes da Silva (Aveiro), Manuel Pires da Silva (Coimbra), Filipe Anacoreta Correia e Raul Almeida (Lisboa), Mariana Ribeiro Ferreira (Setúbal) e José Manuel Rodrigues (que não foi eleito no círculo da Madeira, onde o CDS-PP não se coligou com o PSD).

  • PSD e CDS-PP vão reunir hoje os seus órgãos de direção mais restritos e para terça-feira estão marcadas reuniões das respetivas comissões políticas nacionais, destinadas a preparar um acordo de Governo, disseram à Lusa fontes dos dois partidos. No caso do CDS-PP, está também já marcada uma reunião do Conselho Nacional, para terça-feira à noite, tendo como ordem de trabalhos “análise dos resultados eleitorais” e “acordo político de Governo”. No PSD, não foi, pelo menos por enquanto, convocada uma reunião do órgão máximo entre congressos.

    Lusa

  • António Costa reúne-se amanhã com os presidentes das federações distritais e depois com o novo grupo parlamentar, antes da reunião da noite da Comissão Política.

  • Socialistas vão ter congresso

    António Costa vai anunciar amanhã que irá marcar o congresso do partido, que fará a avaliação dos resultados das eleições legislativas, informou fonte oficial do partido. Os socialistas vão reunir-se amanhã em Comissão Política e depois em Comissão Nacional e de lá sairá a certeza que vão ter de reunir o órgão máximo do partido, o congresso nacional. Uma decisão de acordo com os estatutos, que foram alterados neste sentido por António José Seguro.

    Além do congresso nacional, as federações distritais irão também elas a congressos federativos.

  • Votos em brancos roubavam um deputado ao PS em Lisboa

    O número de votos em branco aproximou-se muito do número de votos do PAN. E, se contassem para os mandatos atribuídos, também teriam eleito um ‘deputado’ em Lisboa.

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