Rodrigo Rato justificou os seus bens fora de Espanha como tendo “origem familiar”. O antigo vice-primeiro ministro espanhol esteve esta manhã a ser interrogado pelo juiz de instrução de Madrid. De acordo declarações à agência Efe, Rodrigo Rato disse que irá entregar ao magistrado relatórios de peritos que fique claramente comprado que todo o património no estrangeiro teve origem familiar e foi declarado voluntariamente às Finanças espanholas.

Rato, dirigente do PP que foi o número dois do executivo de José Maria Aznar, assegurou ainda que é a pessoa mais interessada em que se esclareçam todos os factos que estão a ser investigados pela justiça relacionados com os rendimentos que obteve nos últimos anos e a origem da sua fortuna.

Com estes relatórios, Rodrigo Rato afirma querer esclarecer que todas as transações de divisas que realizou eram legais e que foram comunicadas ao Fisco. Não obstante, a Autoridade Tributária espanhola diz desconhecer a proveniência de 6,5 milhões de euros.

O político espanhol, que foi também diretor do Fundo Monetário Internacional, foi detido em abril, por suspeitas de fraude, branqueamento de capitais e ocultação de bens, tendo sido libertado com uma caução milionária de 18 milhões de euros.

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